Perseguição e revanchismo contra o setor madeireiro e agropecuário do Acre

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Do que adianta o Governo Federal se vangloriar que liberou R$ 17 milhões para ajudar os afetados pelas enchentes e por outro lado causar um prejuízo 10 vezes maior para a nossa população e para economia do nosso Estado, simplesmente por perseguição e revanchismo contra o setor madeireiro e agropecuário do Acre.

Os bloqueios dos pátios das empresas madeireiras e os embargos das fazendas dos produtores rurais no Estado do Acre, constituem uma afronta ao estado democrático de direito e um atentado à livre iniciativa e a economia local.

Essas ações comandadas pela sanha revanchista da esquerda brasileira à serviço do capital internacional são desarrazoadas e desproporcionais, causando graves DANOS à população acreana. Ademais, não sopesaram sequer as consequências de como tal medida aumenta o sofrimento de mais de 50 mil pessoas que foram afetadas pelas enchentes dos rios e igarapés que cortam o território acreano, que propiciou significativos prejuízos a sociedade em geral, em especial aqueles que perderam suas moradias e propriedades.

As ações do IBAMA nesse momento afetam princípios da dignidade humana, pois, como afirmei, não tiveram a capacidade de analisar a conjuntura econômica e social pela qual passa o Acre nesse momento de calamidade pública. Assim, faz-se necessária a liberação imediata dos pátios das empresas madeireiras, pois a atividade promovida pelo setor madeireiro acreano é essencial para fornecer os recursos necessários para a recuperação das áreas afetadas, para retomada de emprego e renda de milhares de trabalhadores acreanos e para reconstrução e reforma das residências e imóveis, assegurando o direito básico de moradia digna à população afetada.

O ato inconsequente em apreço tem o potencial de gerar mais fome, pobreza e miséria, aumentando ainda mais os desmantelos econômicos e sociais deixados pelo petismo durante os vinte anos que governou nosso Estado. Saliento que o impacto no setor madeireiro e na economia local (bloqueio de aproximadamente 95% das empresas atuantes no segmento madeireiro) resulta na paralisação de toda a cadeia produtiva do setor no Estado, constituindo um prejuízo incalculável para a economia local.

É importante deixar claro que em razão da gravidade das enchentes, muitos imóveis foram completamente destruídos e outros necessitam de reformas urgentes. Nesse sentido, a suspensão dos bloqueios possibilitaria o acesso à madeira de qualidade para a reconstrução e reforma das moradias, assegurando o direito básico de moradia digna à população afetada.
Friso que o ato vil do IBAMA já tem provocado consequências sociais e econômicas ao comércio madeireiro e a população diretamente afetada por essa medida. Sendo assim, a única ação razoável, diante da tragédia promovida pelas enchentes dos rios e igarapés acreanos, seria a liberação dos pátios das madeireiras, a fim de que forneçam, por meio de práticas sustentáveis, responsáveis e que respeitem o meio ambiente, os insumos necessários para recuperação e reconstrução dos imóveis afetados.

Por fim esclareço que já colocamos toda a assessoria legislativa do meu gabinete para estudar como podemos ajudar a resolver essa situação grave e de certa forma inconsequente contra o povo do Acre.

Deputado federal coronel Ulysses (UB/AC)

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