Vítimas de golpe de financeira aguardam posicionamento da Justiça

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Apesar de o promotor de Justiça Flávio Bussab Della Líbera, da 1º Promotoria de Defesa do Consumidor do Ministério Público Estadual (MPAC), ter ingressado com uma ação na 5ª Vara Cível de Rio Branco no mês de outubro do ano passado, contra a empresa XLand Holding por um esquema de pirâmide financeira, a magistrada do caso Olívia Maria Alves Ribeiro negou provimento ao pedido liminar de bloqueio dos bens dos donos da empresa sediada na capital acreana. No despacho, alegou falta de provas para fundamentar o pedido de congelamento de bens da Xland e dos sócios da empresa que opera no mercado de criptomoedas.

Diante da negativa em primeira instância, o MPAC recorreu da decisão desfavorável, mas até o presente momento nenhum parecer na segunda instância da medida cautelar que aponta para fortes indícios de que a empresa estava se aproveitando do pouco conhecimento dos investidores no mercado financeiro para empregar um esquema ilícito de pirâmide contra a economia popular.

A modalidade de pirâmide financeira é conhecida como “esquema de ponzi”, onde a operação de investimento envolve a promessa de pagamento de rendimentos exorbitantes e lucros atrativos aos investidores à custa do dinheiro pago pelos investidores que chegarem posteriormente, em vez da receita gerada por qualquer negócio real para honrar as suas dívidas com os investidores.

A investigação apontou que modalidade de investimentos aparentava ser lícita, mas que de
fato não ocorria investimento algum, pois os investidores iniciais estavam sendo pagos com o dinheiro dos novos investidores que estavam entrando posteriormente, os quais eram recrutados pela própria empresa de fachada que operava no mercado de criptomoedas. Com a repercussão da reportagem do programa dominical da Rede Globo que os jogadores os ex-jogadores do time do Palmeiras Gustavo Scarpa e Mayke, tinham sido vítimas de um golpe, o judiciário acreano deverá se manifestar sobre o caso.

Afinal de contas, o jogador Scarpa revelou que teve um prejuízo de R$ 6.300.000,00, enquanto o colega de clube Mayke perdeu R$ 4.083.000,00. A dupla chegou a registrar um Boletim de Ocorrência (BO) numa Delegacia de Polícia (DP) na capital Paulista, contra
o atleta William Bigode que joga no time do Fluminense do Rio de Janeiro.

A influenciadora digital acreana Vanessa Anjos, revelou que teve um prejuízo estimado em
torno de R$ 100 mil. A vítima vendeu um carro, usou a indenização trabalhista do marido e tomado um empréstimo num banco, para aplicar na empresa do empresário Gabriel de Souza Nascimento, que nas redes sociais prometia lucros exorbitantes em comparação com os juros pagos pelo mercado financeiro.

Outro lado

A empresa Xland Holding sediada na capital acreana, com um escritório no Distrito Federal
(DF), acusada de ter aplicado um golpe milionário na praça, continua com as suas portas abertas em busca de atrair novas vítimas. Em nota, a empresa esclarece que não pratica atividade ilícita e que há mais de cinco anos possui operações bem-sucedidas no mercado
financeiro.

A nota diz, que, em primeiro lugar, a empresa Xland tem o interesse de esclarecer que não está vinculada a qualquer tipo de atividade ilícita, muito menos possui qualquer esquema de golpe financeiro atrelado às suas Atividades operacionais.

“A bem da verdade, a empresa já possui cinco anos de operações bem-sucedidas. Inclusive, a empresa já constou de rankings internacionais como uma das mais lucrativas no segmento de criptomoedas. Ao longo de todos esses anos, a empresa sempre se revelou muito lucrativa, e por sua vez, sempre honrou com todos os seus compromissos junto aos clientes investidores”, destaca a nota.

Fonte: A Tribuna

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