Jogadores do Palmeiras processam empresa com operação no Acre por golpe de R$ 11 milhões

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Os jogadores do Palmeiras Mayke Rocha Oliveira e Gustavo Scarpa teriam perdido 11 milhões de reais em golpe de empresa de criptomoedas que tem operação no Acre. O Ministério Público do Acre já abriu inquérito para investigar a empresa Xland Holding.

A empresa prometia um rendimento de até 5% ao mês, então, os jogadores resolveram investir uma alta quantia de dinheiro, com o intuito de gerar um lucro rentável. No entanto, ao solicitar o saque do dinheiro, não receberam a devolução da quantia.

A Xland Holding tem operações no estado do Acre e também em Brasília. Segundo informações do site da empresa fundada em 2019, seu serviço é de locação de cripto moeda e que através de investimentos seguros o cliente obteria resultados.

No processo, Mayke Rocha Oliveira pede que a Xland reembolse R$4,3 milhões com o acréscimo de um suposto lucro de R$3,2 milhões. Já Scarpa, solicita a devolução de R$6,3 milhões.

Em outubro de 2022, o Ministério Público do Estado do Acre (MPAC) denunciou a Xland Holding por um possível esquema de pirâmide, que prometia aos clientes rendimento fixo. O órgão apresentou uma proposta de ação civil pública contra a empresa.

“Há fortes indícios de que a empresa Xland Investment esteja se aproveitando do fato de que criptomoedas serem ativos financeiros sobre os quais a maioria da população tem pouco conhecimento sobre o assunto para empregar esquema ilícito. Além disso, a empresa citada também se beneficia do fato de os sistemas de moedas virtuais possuírem quase nenhuma regulamentação para atuar numa modalidade de pirâmide conhecida como “esquema de ponzi””, disse o MPAC em nota.

No caso das pirâmides financeiras, os novos investidores costumam pagar os rendimentos para os mais antigos, sendo estes esquemas insustentáveis no longo prazo. O caso ainda está sendo apurado pelas autoridades.

ContilNet

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