O retorno da cobrança dos impostos federais sobre a gasolina e o álcool a partir desta quarta-feira dia 1º de março, impacta o preço desses combustíveis ao consumidor final.
O governo Lula prorrogou somente até 28 de fevereiro a desoneração (redução a zero) dos impostos federais que incidem sobre a gasolina, o álcool, querosene de aviação e gás natural veicular.
Parte desse aumento, contudo, pode ser compensada caso a Petrobras reduza o preço dos combustíveis nas suas refinarias.
No caso do diesel, do gás de cozinha, do gás natural e do biodiesel, os impostos federais ficam zerados até 31 de dezembro de 2023.
Em Cruzeiro do Sul, já está sendo anunciado pelos postos de combustíveis um aumento de 70 centavos no preço da gasolina. O etanol (álcool) de 5,65 passa para 6,15 centavos.
O gerente de um posto de combustível, Arenilson Paixão, revela que com a retirada da isenção dos impostos ,ficou insustentável a manutenção do preço atual.
“O preço dos combustíveis estava mais em conta, graças a isenção dos impostos, PIS, CONFINS e também do CIDE. Agora com o novo governo, foi decretado que a isenção dos imposto acabou. Com isso, retorna essa cobrança que reflete num aumento de R$ 0,70 no preço da gasolina,” afirma o gerente.
Para alguns consumidores, o aumento já era esperado, porém R$ 0,70 de uma só vez, causa grande impacto no bolso do trabalhador. Além de tudo, os aumentos ficam recorrentes, o que dificulta na manutenção dos gastos com necessidades básicas, já que grande parte dos trabalhadores necessitam de veículos para se locomoverem.
Como sempre, a corda arrebentou para o lado mais fraco: o consumidor.
Com informações Juruá Online