Empresa no Acre acusada de dar golpe de milhões em jogadores do Palmeiras é destaque no Fantástico

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Após os jogadores do Palmeiras Mayke Rocha Oliveira e Gustavo Scarpa anunciarem que teriam perdido 11 milhões de reais em golpe de empresa de criptomoedas que tem operação no Acre, o Fantástico fez uma reportagem completa sobre o assunto, na noite deste domingo (13).

A empresa é a WLJC Consultoria e Gestão Empresarial, fundada em 2019, e que tem Willian Bigode como um dos sócios.

Scarpa diz que investiu R$ 6,3 milhões na compra de criptomoedas – as moedas digitais – mas que todo o dinheiro dele simplesmente sumiu.

Para entender essa história, primeiro precisamos falar da Xland, uma empresa que tem esta filial em Rio Branco, no Acre. A WJLC, empresa de Bigode, tem uma parceria com a Xland.

Em junho de 2020, Willian repassou para Scarpa um arquivo da Xland e escreveu: “Essa apresentação é sobre criptomoedas que conversamos”. Scarpa começou então a fazer investimentos com a Xland. No contrato, a promessa: lucro de “até 5% ao mês”.

Há mais de dois anos, o Ministério Público do Acre abriu uma ação civil pública contra a Xland. Além disso, a empresa responde a três processos na Justiça do Acre. A acusação: um calote nos investidores de mais de R$ 2 milhões.

Na quinta-feira, em depoimento à polícia, Willian Bigode e a sócia dele, Camila, afirmaram que foram vítimas: disseram que confiavam nas promessas da Xland, fizeram investimentos e também perderam dinheiro. O atleta disse que levou um calote de R$ 17,5 milhões.

Gabriel Nascimento, dono da Xland, também se disse vítima: vítima da FTX, a segunda maior corretora de criptomoedas do mundo. A FTX faliu em novembro do ano passado. Investidores do mundo inteiro tiveram prejuízos.

Gustavo Scarpa – o craque do Brasileirão 2022, hoje no futebol inglês, investiu R$ 6 milhões em criptomoedas, em uma aplicação indicada por Willian Bigode, e agora ele quer saber onde seu dinheiro foi parar. Vídeos, mensagens de texto e gravações em áudio revelam a angústia cada vez maior de Scarpa, à medida que ele vai percebendo que pode ter caído em um golpe.

“Estou triste, parça, de verdade. Estou triste porque é meu patrimônio”, diz Gustavo Scarpa em conversa com o atacante Willian Bigode.

“Scarpinha, agora não tem nem mais questão de confiança, irmão. Questão que agora é orar. Fazer o que eu sei. Agora é esperar no senhor”, responde Bigode.

“Bigode, o meu advogado está me orientando a fazer um B.O., mano. Criminal, na polícia mesmo”, diz Scarpa.

ContilNet

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