8 maio 2024

Defesa Civil de Rio Branco avalia rachadura na Ponte Metálica e diz que ‘não há comprometimento’

Redação

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Um vídeo que viralizou nas redes sociais nesta terça-feira (28) mostra uma rachadura e um desnível na estrutura da Ponte Juscelino Kubitschek, a Ponte Metálica, no Centro de Rio Branco, e assustou moradores. A ponte está interditada desde a noite dessa segunda (27) por causa da quantidade de balseiros que se acumula na ponte.

Enquanto isso, o tráfego na Ponte Coronel Sebastião Dantas está em mão dupla, assim como na Epaminondas Jácome.

Com a preocupação sobre a segurança da ponte, equipes da Defesa Civil Municipal fizeram uma vistoria no local durante a manhã desta terça. O coordenador do órgão, tenente-coronel Cláudio Falcão, fez parte da equipe responsável pela fiscalização e garantiu que, por enquanto, não há comprometimento na Ponte Metálica.

“Essa ponte foi construída, inclusive, com a estrutura de que ela possa abrir para passar embarcações. Isso foi abortado a partir do momento em que houve uma pavimentação em cima do local onde teve dilatação, naturalmente se a ponte tiver qualquer movimentação vai ter fissuras. Mas, o que avaliamos aqui, primeiramente, é que não há um comprometimento da ponte ao ponto de ter que interditar permanentemente”, destacou.

Desde a tarde dessa segunda, equipes do Departamento de Estradas de Rodagem do Acre (Deracre) retiram os balseiros acumulados embaixo da ponte. Durante a manhã desta terça, Falcão explicou, assim como em 2015, caminhões de brita devem ser colocados em cima da ponte para que a força das águas empurre os balseiros.

Após a conclusão da retirada dos balseiros, os servidores da Defesa Civil de Rio Branco voltam ao local para uma nova avaliação.

“A ponte vai continuar interditada até o momento em que concluímos o trabalho. A partir do momento em que se conclui, a Defesa Civil virá outra vez aqui para, antes de abrir, fazer uma nova avaliação, inclusive com as pilastras, com a parte de baixo da ponte para ver se não houve comprometimento e, a partir daí, se tem segurança, deixamos o trânsito fluir normalmente”, complementou.

O coronel destacou que o trabalho de retirada desses balseiros precisa ser ágil porque há um espaço de apenas 80 centímetros embaixo da ponte que dá para escoar os balseiros. “A partir do momento que o rio aumenta, não será possível retirar os balseiros e vão ficar acumulado deste lado, o que é um grande problema que pode comprometer a estrutura e segurança da ponde a partir daí”, alertou.

G1

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