O IBGE divulgou, no dia 28/2, os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua Trimestral, que mostra que a taxa de desemprego de 10,0% auferida no 4º trimestre de 2022 no Acre. Foi a menor para o mesmo período nos últimos sete anos, ficando abaixo da taxa de 2016 (11,8%) e acima da taxa de 2015 (7,8%).
Em 2022, a população acreana, na força de trabalho, foi de 354 mil pessoas, sendo que, 318 mil estavam ocupadas e 35 mil desempregadas. Por outro lado, a população que mesmo em idade de trabalhar, estava fora da força de trabalho, foi de 332 mil pessoas.
O Acre registrou uma taxa de informalidade de 46,3% no mercado de trabalho no trimestre.
Até dezembro de 2022, haviam 148 mil trabalhadores atuando na informalidade no período. Porém, comparando com o trimestre anterior, 3 mil pessoas deixaram de atuar como trabalhadores informais. Como pode ser observado no gráfico ao lado, a taxa de informalidade do Acre é maior que a taxa Brasil (38,8%), porém, menor que a taxa da Região Norte (55,7%).
Esse é o número de acreanos que, de tanto batalharem para arranjar trabalho e não conseguirem, desistiram até de tentar. Para o IBGE, eles estão em situação de desalento. No Acre, o percentual de desalentados (frente aos 354 mil da população na força de trabalho), no 4º trimestre de 2022, foi de 6,4%. Como pode ser observado no gráfico acima, valor proporcional a quase o dobro do percentual da Região Norte (3,9%) e do Brasil (3,6%).
No 4º trimestre de 2022, a PNAD Contínua captou que 35,2% da população desocupada (35 mil pessoas) estavam buscando trabalho há 2 anos ou mais. Esse percentual vem diminuindo, pois era de 37,6% no terceiro trimestre de 2022. Como pode ser verificado no gráfico ao lado, 29,1% da população desocupada estavam buscando trabalho há menos de 1 mês, número que no terceiro trimestre era de somente 16,8%.
Com informações Ac24horas