O governo do Estado, por meio da Secretaria de Saúde do Acre, dará início à campanha de vacinação bivalente contra a covid-19 neste sábado, 25, às 8h, no Lar Vicentino, em Rio Branco. A primeira etapa terá início com a aplicação das vacinas em pessoas dos grupos de risco, que incluem idosos, gestantes e imunossuprimidos.
O objetivo desta iniciativa é proteger a população contra a cepa original do novo coronavírus e as subvariantes da ômicron. Para ser vacinado com o imunizante bivalente da Pfizer, é necessário ter concluído, há pelo menos quatro meses ou 120 dias, o esquema vacinal primário, que compreende duas doses do imunizante monovalente, conforme o Programa Nacional de Imunização (PNI), órgão vinculado ao Ministério da Saúde (MS). No momento, o Acre recebeu 67 mil doses de imunizantes do governo federal.
O secretário de Saúde, Pedro Pascoal, parabeniza os avanços da ciência e o trabalho dos pesquisadores que viabilizaram a vacina e pede para que os acreanos se envolvam na mobilização pela imunização.
“Precisamos unir forças, pois a campanha pela imunização é coletiva. Quanto maior for o número de pessoas vacinadas, mais protegida estará a nossa população. É necessário incentivar, pois assim protegeremos a todos”, destacou o titular da pasta.
Apesar da autorização da Anvisa para uso dos reforços bivalentes em todas as pessoas acima de 12 anos, o Ministério da Saúde decidiu reduzir o público-alvo dos imunizantes apenas para os grupos prioritários, que incluem idosos com mais de 60 anos, gestantes e puérperas, imunocomprometidos, pessoas com deficiência, pacientes vivendo em instituições de longa permanência, povos indígenas, ribeirinhos e quilombolas, e profissionais da saúde.
A coordenadora do Programa Nacional de Imunizações (PNI) do Acre, Renata Quiles, salienta que além da vacinação contra a covid-19, será oportunizada à população a vacina contra a influenza.
“É necessário que as pessoas que já completaram o esquema vacinal primário e que fazem parte da população-alvo compareçam aos postos de vacinação dos seus municípios de residência e sejam vacinadas com o imunizante bivalente. Precisamos lembrar que todas as vacinas contra a covid continuam sendo consideradas seguras”, pontuou a coordenadora.
Fase 1: pessoas de 70 anos ou mais; pessoas vivendo em instituições de longa permanência (abrigados e os trabalhadores dessas instituições); imunocomprometidos; comunidades indígenas, ribeirinhas e quilombolas;
Fase 2: pessoas de 60 a 69 anos de idade;
Fase 3: Gestantes e puérperas (42 dias pós-parto);
Fase 4: Trabalhadores da saúde;
Fase 5: Pessoas com deficiência permanente.
As pessoas que não fazem parte do grupo prioritário para as vacinas bivalentes e não iniciaram a vacinação, ou que estão com o esquema de duas doses monovalentes incompleto, deverão completar o esquema vacinal já preconizado com as vacinas monovalentes.