Terremoto de magnitude 7,8 deixa mais de 1.800 mortos na Turquia e Síria

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Um dos terremotos mais fortes a atingir a região em um século tirou os moradores de suas camas por volta das 4h da manhã desta segunda-feira

Um terremoto fatal de magnitude 7,8 abalou o sul da Turquia na madrugada desta segunda-feira (6), derrubando prédios e fazendo moradores correrem para as ruas enquanto tremores secundários eram sentidos em toda a região. O tremor também afetou a Síria.

Mais de 1.800 pessoas morreram na Turquia e na Síria, e milhares ficaram feridas e as equipes de resgate estão correndo para retirar os sobreviventes de debaixo dos escombros.

Na Síria, um total de pelo menos 592 pessoas morreram, incluindo 371 principalmente nas regiões de Aleppo, Hama, Latakia e Tartus, segundo a agência de notícias estatal síria SANA, que também relatou 1.089 feridos.

Enquanto isso, o grupo “Capacetes Brancos”, oficialmente conhecido como Defesa Civil da Síria, também relatou pelo menos 221 mortes e 419 feridos em áreas controladas pela oposição no noroeste da Síria.

“Centenas permanecem presas sob os escombros”, acrescentaram os Capacetes Brancos no Twitter.

Na Turquia, pelo menos 912 pessoas morreram e 5.385 ficaram feridas, disse o presidente da Turquia, Recep Tayyip Erdoğan, em um discurso televisionado na segunda-feira.

O epicentro do terremoto de magnitude 7,8 foi 23 quilômetros a leste de Nurdagi, na província turca de Gaziantep, a uma profundidade de 24,1 quilômetros, disse o Serviço Geológico dos Estados Unidos (USGS).

Horas, depois, um segundo terremoto – de magnitude parecida – atingiu a região do sudeste turco.

O que se sabe sobre o forte tremor

Nurdagi está localizada ao longo da fronteira Turquia-Síria e o terremoto foi sentido em vários países da região, incluindo Síria e Líbano.

As mortes foram relatadas nas regiões de Aleppo, Hama e Latakia, disse a SANA.

O grupo “Capacetes Brancos”, oficialmente conhecido como Defesa Civil da Síria, também disse que dezenas de vítimas e centenas ficaram presas sob os escombros na região de Idlib, controlada pela oposição.

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