Preço do material escolar varia até 698% em Rio Branco, mostra pesquisa

Levantamento dos preços médios do material escolar vendido em Rio Branco constatou que 29 dos 43 itens avaliados apresentaram variação acima de 103% e 23 mostraram abaixo de 91%. A menor variação encontrada foi de aproximadamente 19%, já a maior foi de 698%, segundo o estudo realizado pela Secretaria de Estado do Planejamento e divulgado nesta sexta-feira (10). A cotação da borracha branca, sem suporte, foi a que mais variou e chega a quase 700%, entre R$0,50 e R$3,99 a unidade.

“Dessa forma, considerando os preços médios de todos os produtos pesquisados, verificou-se que os itens que lideraram a menor e maior variação foram, papel sulfite (chamequinho, A4,branco, pacote com 100 fls) e borracha branca (sem suporte), respectivamente”, diz a Secretaria de Planejamento.

A pesquisa foi realizada nas quatro principais papelarias e em dois estabelecimentos comerciais revendedores dos produtos, que representam os maiores de Rio Branco. Foram selecionados 43 produtos de material escolar, considerados como os principais, divididos em três categorias relacionadas abaixo: Categoria 1 – composta por 10 produtos, entre: cadernos, papel sulfite e refil para fichário; Categoria 2 – composta por 16 produtos: apontador de lápis, borracha, corretivo, caneta esferográfica, caneta hidrográfica, lápis preto, lapiseira, marca texto e régua. Categoria 3 – 17 produtos: cola branca, cola bastão, cola isopor, giz de cera, lápis de cor, massa de modelar, tinta guache, caderno de desenho, tesoura e cartolina.

Para a coleta de preço dos itens escolares foi considerado o menor preço ofertado pelas papelarias e estabelecimentos selecionados, considerando também marcas e quantidades iguais ou similares dos produtos, possibilitando que o consumidor tenha conhecimento dos preços médios praticados nos principais estabelecimentos comerciais.

Além disso, os preços dos produtos escolares referem-se aos dias de realização da pesquisa, portanto, os valores dos itens estão sujeitos a alterações.

“Diante da considerável variação de preços, recomenda-se que para a escolha dos produtos o consumidor analise a qualidade e funcionalidade do material, vez que um produto mais barato pode atender esses requisitos frente às diferenças de preços tão acentuadas nos produtos mais caros”, recomenda o órgão.