A Justiça do Acre manteve a prisão preventiva de Hitalo Marinho Gouveia, denunciado pelo assassinato da esposa Adriana da Costa Paulichen.
A decisão foi do Juiz da 2ª Vara do Tribunal do Júri e Auditória Militar Alesson Bras.
Ao reavaliar prisão preventiva de Hitalo Marinho, por força de lei, o magistrado disse que a situação processual do réu encontra em ordem, não havendo, notícia de qualquer fato novo capaz de eliminar os fundamentos da prisão preventiva.
Foi considerado também na decisão, a gravidade do crime. “A vítima foi morta por motivo torpe, foi um crime contra a mulher por razões do sexo feminino (feminicídio) e com recurso que dificultou a defesa da ofendida”, diz um dos trechos da decisão.
Na mesma decisão o juiz determinou que seja marcado o julgamento do réu. A previsão é que a sessão seja realizada ainda no primeiro trimestre deste ano.
A jovem Adriana da Costa Paulichen foi assassinada em 9 de julho de 2021.
O crime ocorreu em um imóvel do casal, localizado no Bairro Estação Experimental, em Rio Branco.
Na época, após matar a esposa Hitalo Marinho ligou para uma advogado. Na sequência a defensora do réu acionou a polícia militar.
Ele foi preso em casa e encaminhado para a Delegacia de Flagrantes. No dia seguinte teve a prisão preventiva decretada em audiência de custódia. Na época o crime teve grande repercussão em Rio Branco.