Alessandro Monteiro Martins, 26 anos, que trabalha como motoboy com entregas através de aplicativos, ainda estava em choque quando concedeu entrevista à Folha do Acre sobre os ataques sofridos na manhã de terça-feira (7).
Alessandro diz que as agressões racistas foram sem motivo aparente e que a experiência causou muita dor.
“Ainda estou em choque. Dói. Não é porque sou negro que sou inferior a alguém. Todo dia trabalho muito para uma mulher do nada vir com essas agressões racistas. Eu passei próximo a elas. Foi tudo confuso e já me vi naquele situação”, diz.
Enquanto falou com a Folha do Acre, Alessandro estava na delegacia para registrar queixa.
“Eu não posso deixar passar. Preciso que seja feito justiça”, diz.