O Acre tem 1.219 médicos registrados, o equivalente a 1,34 profissionais por 1 mil habitantes. Essa densidade é a quinta menor do país e fica abaixo da média brasileira, que é de 2,56 profissionais para cada mil habitantes, num total de 546,4 mil médicos.
Os dados, divulgados nessa segunda-feira (6), são do Conselho Federal de Medicina (CFM) e aparecem na plataforma Demografia Médica.
Considerando a densidade, o estado acreano fica atrás do Maranhão (0,97); Amapá (1,10); Pará (1,13) e Amazonas (1,29). O Distrito Federal aparece em primeiro, com 4,72 médicos por mil habitantes, seguido por Rio de Janeiro, com 3,65, e São Paulo, com 3,26. Na Região Norte, o número de registros médicos é de 25,3 mil, com densidade de 1,34 profissionais.
Em relação à última pesquisa divulgada em 2020, a densidade de médicos no Acre apresentou leve alta, saindo de 1,20 para 1,34 médicos para cada 1 mil habitantes. Naquele ano, o estado figurava em quarto lugar no ranking das menores taxas do país.
Os números confirmam a desigualdade na distribuição e na fixação de médicos pelo Brasil. Seguindo a tendência nacional, a maioria dos médicos do estado está concentrada na capital acreana. Do total de profissionais, 75,38% atuam em Rio Branco e os outros 300 estão distribuídos nas outras 21 cidades do Estado.
Do total de médicos, 919 atuam na capital. Com isso, a taxa de cobertura em Rio Branco é de 2,19 médicos para cada mil habitantes, densidade que se aproxima da média nacional.
Os homens ainda são maioria entre os médicos em atividade no Acre. A diferença em relação às mulheres vem diminuindo ano a ano. Segundo os dados, os homens representam atualmente 54,5% da população de médicos no estado e as mulheres 45,4%. Em 2020, na taxa de médicas era de 40,4% e de médicos 59,6%.
Outro dado relevante é com relação aos médicos que possuem alguma especialidade. Atualmente, 42,9% dos profissionais que atuam no estado são especialistas, outros 57% são generalistas.
Com informações G1