Tribunal do Júri absolve policial federal pela morte de estudante em boate em Rio Branco

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Em um júri que durou três dias e teve fim na tarde desta terça-feira, 24, na 2ª Vara do Tribunal do Júri de Rio Branco, na Cidade da Justiça, o tribunal do júri sentenciou e decidiu absorver Victor Campelo Manoel Fernandes, pela morte do estudante Rafael Chaves Frota, 26 anos, em julho de 2016. A leitura da sentença foi proferida pelo juiz Alesson Braz que também decidiu pela destruição dos bens apreendidos.

Braz destacou, particularmente a Campelo, que o ocorrido é uma lição para a vida pessoal. “É uma combinação perigosa, balada, álcool e arma de fogo. É um tema que tem que ser debatido para evitar que fatos como esse não voltem a acontecer”, comentou o magistrado.

A acusação foi representada pelo promotor de Justiça Teotônio Rodrigues Júnior. Já a defesa do acusado foi feita pelos advogados Wellington Frank dos Santos e Matheus da Costa Moura.

Dias de julgamento

O crime ocorreu no dia 2 de julho em uma casa noturna localizada no centro da capital acreana. No primeiro dia de julgamento, foram ouvidas sete testemunhas, sendo três de acusação e quatro de defesa, além do emocionante relato da mãe da vítima. Já no segundo dia, prestaram depoimento quatro testemunhas e o acusado, Victor Campelo – que chegou a pedir perdão à mãe de Rafael, Alcineide Chaves.

Nesta quinta, houve o embate entre a defesa e a acusação. Na oportunidade, Wellington Silva, advogado de Victor, disse que a defesa estava confiante com o julgamento e que o processo possuía fundamentação jurídica e técnica para a absorção de seu cliente. Por parte da promotoria, foi argumentado que Campelo estava sob efeito de bebida alcoólica e atirou por vingança.

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