Secretário de Saúde desistiu de ir embora do Acre para assumir cargo e revela prioridade

O novo secretário de Estado de Saúde, o médico Pedro Pascoal, após posse dos secretários neste domingo (1), em frente ao Palácio Rio Branco, revelou ao ContilNet que havia pedido desligamento do cargo de diretor do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e já morava em outro estado quando recebeu o convite.

“O convite foi uma surpresa. Eu já havia pedido desligamento do estado há quatro meses, quando eu pedi a exoneração do Samu, tive uma particularidade, uma necessidade de ir embora do estado, por motivos familiares, mas com esse convite acabei retornando”, explica o secretário.

Ao assumir o cargo, o médico afirmou que a prioridade agora é desafogar as unidades de saúde, abrir leitos e dar continuidade no trabalho feito pela médica Paula Mariano, que ocupava o cargo de secretária até a última semana.

“Quero diminuir a fila de cirurgias e focar na média e na alta complexidade, trazer os municípios para próximo de nós, dividir a responsabilidade com eles e tentar dar continuidade a um trabalho bonito que a doutora Paula fez”, explica.

O secretário relembra que o Samu é como um observatório privilegiado e fala sobre os municípios do interior do estado.

“Essa situação dos municípios é uma realidade que já era observada no Samu. Hoje o intuito é descentralizar todo paciente crítico, todo paciente grave em um momento acaba vindo pra capital. O nosso projeto é estruturar as regionais, não vamos conseguir de fato estruturar com alta complexidade pequenos municípios, mas pelo menos as grandes regionais, vamos levar uma estrutura de suporte para cirurgia, para apoio cardiológico, um suporte neurovascular. Então, é levar o mínimo de condições para garantir a estabilidade do paciente nos pequenos municípios”, diz.

O secretário fala ainda que a marca de sua gestão será a atenção para média e alta complexidade e o paciente crítico. “Eu vou focar no que eu sei fazer, que é trabalhar com paciente. Vou pedir o apoio, dividir a responsabilidade com os municípios e focar no paciente da média e da alta complexidade”, finaliza.

ContilNet