Representantes da República Dominicana visitam o Acre para tratativas de importação da carne bovina

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Transformar o Acre comercialmente atrativo para o mundo é um dos desafios lançados pelo governo do Acre, que vem atuando nos últimos anos para garantir a viabilidade de comercialização de diversos produtos, dentre eles, a carne bovina.

Ao tornar-se zona livre de aftosa sem vacinação, o estado passo a ser visto por diversos países como local apto para a aquisição do produto.

O governo do Acre, por meio do Instituto de Defesa Agropecuária e Florestal (Idaf), recebeu nesta terça-feira, 17, uma equipe do Ministério da Agricultura da República Dominicana, que veio conhecer e inspecionar o manejo do produto e do controle de fiscalização para uma possível habilitação da carne bovina do Brasil.

A equipe, que fica dois dias no estado, realiza visita no frigorífico Frisacre, no posto de fiscalização e na sede do Idaf. O corpo técnico do Idaf e membros do Ministério da Agricultura do Brasil no estado reuniram-se para apresentar os trabalhos de fiscalização e controle.

A representante enviada pela direção-geral de Pecuária do Ministério da Agricultura da República Dominicana, a médica veterinária Farailda Heyer, explicou que o primeiro passo foi a análise do relatório enviado pelo Brasil e, a partir do documento, foi organizada a visita para habilitação do país, sendo que os estados escolhidos são aqueles que se tornaram zonas livres de aftosa sem vacinação.

“Nossa visita de inspeção faz parte do processo de avaliação do país que temos interesse em firmar relações comerciais. Estamos conhecendo os espaços e as garantias sanitárias que podem nos oferecer para garantir o nível adequado de proteção da República Dominicana. Se o resultado da inspeção for positivo, entram outros órgãos fiscalizadores para avaliar as plantas (indústrias) que poderão ser habilitadas para comercialização”, pontua.

No final de 2022, uma importante parceria foi firmada com o Peru, que habilitou a comercialização de carne bovina e suína de duas indústrias acreanas.

“Isso é fruto de um trabalho que vem sendo desenvolvido pela iniciativa pública, através dos governos federal e estadual, por meio do controle e erradicação de enfermidades, como a elevação do estado do Acre para zona livre de aftosa sem vacinação, que já vem influenciando muito nas visitas de países com interesse na nossa carne e da participação privada, do produtor rural que vem atendendo os chamamentos do Idaf para controle e vacinação dos rebanhos”, expõe o superintendente do Ministério da Agricultura no Acre, Fernando Bortoluzzo.

“Graças ao trabalho de governo que vem sendo desenvolvido, o Acre hoje passa a constar nesses roteiros de inspeção. E havendo essa habilitação de venda para mais um país, abrem-se novas perspectivas para o agronegócio do Acre com a geração de postos de trabalho, e uma série de benefícios para o estado”, ressalta o presidente do Idaf, José Francisco Thum.

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