Prefeitos dos seis municípios acreanos que tiveram uma perda do Fundo de Participação dos Municípios (FPM) na ordem de R$15.655.859,92, ameaçam acionar judicialmente o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística por discordar da prévia populacional divulgada no fim do ano.
A Associação dos Municípios do Estado (AMAC) deve convocar uma assembleia ordinária até o fim do mês, para tratar do problema da redução da população, em comparação com as projeções divulgadas no ano passado.
Com a divulgação dos dados do Censo Demográfico de 2022, os gestores municipais apostavam que pularia da faixa dos 0,6% para 0,8% do FPM, mas em muitos casos estes percentuais dos repasses constitucionais diminuíram, em comparação com os valores repas- sados no ano passado.
“Estamos com uma reunião agendada com a equipe técnica do escritório estadual do IBGE/Acre, para saber o que aconteceu e buscar encontrar uma solução do problema”, declarou Marcus Frederic Lucena, coordenador da AMAC.
As prefeituras mais prejudicadas foram: Rio Branco, 48.632 moradores; Sena Madureira, com 6.102 habitantes; Plácido de Castro, com 3.449 pessoas; Senador Guiomard, com 1.366 habitantes, Acrelândia tinha uma população estimada em 15.256 moradores caiu para 12.707 habitantes, Rodrigues Alves que possuía uma população estimada em 18.930 moradores caiu para 16.072.
Seguido dos municípios de Capixaba contava com 11.733 habitantes caiu para 9.737 moradores e Marechal Thaumaturgo que tinha 18.867 habitantes caiu para 16.825 moradores, Porto Walter que contabilizava 11.982 caiu para 10.706, Brasileia que tinha 26.278 moradores caiu para 25.786 habitantes, enquanto Xapuri contava com uma população de 19.323 caiu para 18.181 habitantes e Porto Acre que tinha 18.504 habitantes fechou com apenas 16.218 moradores.
Os dados preliminares apontaram uma diminuição de cerca de 77.220 moradores no estado, pois as projeções apontavam uma população estimada em torno dos 907 mil moradores, mas o levantamento sinaliza com uma estimativa de 829.780 habitantes.
Apesar dos percalços das equipes de recenseadores do IBGE para cumprir o cronograma estipulado pelo governo federal, eles depararam com a resistência da população rio-branquense de atendê-los, mas já entrevistaram 80% da população estimada no Acre.
Com informações A Tribuna