A Defesa Civil de Rio Branco informou na manhã desta sexta-feira, 6, que 10 bairros estão sob monitoramento e correm o risco de sofrer inundações devido às fortes chuvas no início do mês de janeiro.
Segundo os dados, choveu 107,7 milímetros na capital no intervalo de 10 horas, entre a madrugada e a tarde de quinta-feira, 5. No entanto, mesmo com a enxurrada, o órgão destacou que recebeu apenas 4 chamadas na cidade de Rio Branco. “Fazemos monitoramento dos igarapés. O risco é constante de alagamento”, alertou.
De acordo com o coordenador e coronel Cláudio Falcão, as chamadas não foram tantas, apenas na Vila Albert Sampaio que teve o registro de 18 famílias atingidas pelas águas que invadiram as residências, Houve também queda de árvores e danos em estruturas de ruas. Falcão destacou ainda que, em relação às famílias atingidas, as equipes da prefeitura devem fazer a limpeza, assepsia, entrega de colchões e produtos de limpeza e cestas básicas. “Não tivemos muitas ocorrências. Apenas 3 vistorias de árvores, e danos que causaram problemas nas estruturas de ruas da capital”, comentou.
O órgão municipal ressaltou que nos primeiros dias do mês já choveu um acumulado de 116,9, o que representa mais de 40,4% do total esperado para janeiro, que é de 289 mm.
Em Rio Branco, 40 residências correm risco de desabamento, informa Defesa Civil
Dados da Defesa Civil repassados ao ac24horas na manhã desta sexta-feira, 6, dão conta que pelo menos 40 residências – localizados em bairros às margens de igarapés e do Rio Acre, correm risco de desabastecimento.
De acordo com o Tenente-Coronel e coordenador da Defesa Civil, Cláudio Falcão, somente em Rio Branco, as residências que podem ser “condenadas” a moradia enfrentam problemas com madeiras desgastadas ou na maioria das vezes, a área sofre com movimentação de terra. “Todas essas residências estão em monitoramento e caso venham a ser condenadas, as famílias que não tiverem condições de arcar com aluguel devem ser contempladas pelo aluguel social”, declarou.
Somente na capital, Falcão destacou que são mais de 3 mil pessoas atingidas com as iminentes cheias do manancial em 10 bairros da cidade – sendo que destas, 600 enfrentam necessidades de remoção para abrigos anualmente.