Bolsonaristas presos no Acre esperam manifestação do STF

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Lideres do acampamento dos atos antidemocráticos no Acre continuam presos, até segunda ordem do Supremo Tribunal Federal (STF). O juiz federal Moisés da Silva Maia que conduziu a audiência de custódia dos nove presos que resistiram ao cumprimento de uma ordem judicial da Suprema Corte de despejo do acampamento do 4o Batalhão de Infantaria de Selva (4oBIS), optou por encaminhar a sua decisão da última quarta-feira (dia 11) para o ministro Alexandre de Moraes. Sem previsão de uma sentença final dos envolvidos em atos antidemocráticos no estado, os oito réus presos (sendo cinco homens e três mulheres) permanecem detidos no complexo penitenciário Francisco D’Oliveira Conde (FOC), enquanto um preso na carceragem do quartel do Exército, em razão de ser militar reformado.

Apesar da manifestação do Mi- nistério Público Federal (MPF) de arbitrar por pagamento de fiança que varia entre R$ 2,5 mil até R$ 15 mil, conforme o agravante come- tido pelos líderes do acampamento dos atos antidemocráticos em frente do 4o BIS, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) não se manifestou. Três advogados foram contratados pelos familiares dos presos, enquando dois contam com o acompanhamento jurídico da Defensoria Pública da União (DPU).

O último levantamento parcial da Polícia Federal (PF) apontava que aproximadamente 1.843 pessoas envolvidas no quebra, queda da Praça dos Três Poderes tinham sido conduzidas pela Polícia Militar do Governo do Distrito Federal (PMGDF) para a Academia Nacional de Polícia. De acordo com a assessoria todos os detidos foram identificados e vão responder, na medida de suas responsabilidades, por crimes de terrorismo, associação criminosa, atentado contra o Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, perseguição, incitação ao crime, dentre outros.

Os 684 detidos que fazem parte do grupo de idosos, pessoas com problemas de saúde, em situação de rua e pais/mães acompanhados de crianças tiveram prioridade para serem identificados e liberados para responderam as acusações imputadas da sua participação do vandalismo aos órgãos públicos em liberdade. A PF interrogou e manteve presos 1.159 pessoas acusadas de participação nos atos de vandalismo. Essas ações se somam a outras 209 prisões efetuadas no domingo (dia 8), pela PMDF e PCDF. Foram 57 horas de trabalho ininterrupto que mobilizou cerca de 550 policiais federais, a maior operação de polícia judiciária da história da PF.

Com informações A Tribuna

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