PNI não tem estoque das vacinas CoronaVac, utilizada na imunização de crianças de 3 a 5 anos, e Pfizer Baby, para bebês de 6 meses a 2 anos. Programa diz que já solicitou ao Ministério da Saúde e aguarda envio de doses ainda em janeiro.
O Acre está sem estoque para imunizar crianças menores de 5 anos contra Covid-19. A informação foi confirmada pelo Programa Nacional de Imunização no Estado (PNI) à Rede Amazônica Acre nesta quarta-feira (4).
Segundo o PNI, todas as doses foram distribuídas para os municípios no mês de dezembro. O desabastecimento é temporário e a gestão já fez um pedido para o Ministério Público e aguarda um posicionamento do governo federal.
Ainda segundo o PNI, não há estoque das vacinas CoronaVac, utilizada na imunização de crianças de 3 a 5 anos, e Pfizer Baby, para bebês de 6 meses a 2 anos. O programa também está desabastecido do imunizante da Janssen, disponibilizado para adolescentes acima dos 18 anos.
A coordenação do programa informou que tem 1,2 mil doses em estoque para o público de 5 a 11 anos e 18 mil doses para adolescentes acima dos 12 anos. “O estoque acima de 12 anos é de apenas 18 mil, pois o Estado trabalha com solicitações conscientes de vacina de acordo com a necessidade, sendo atendido prontamente pelo Ministério quando há a necessidade”, destaca a nota.
Falta de vacina nas unidades
Apesar dos apelos das autoridades em saúde pública para a vacinação de todas as crianças contra a infecção, as doses destinadas para algumas idades não estão disponíveis desde o início da semana.
Em Rio Branco, a meta é imunizar contra a Covid-19 cerca de 51 mil crianças de três a cinco anos, no entanto, as duas vacinas autorizadas para esse público, Pfizer pediátrica e a Coronavac, estão em falta nas unidades de saúde da cidade.
A secretária de Saúde Municipal (Semsa), Sheila Andrade, disse aguarda o posicionamento do Programa Nacional de Imunização para o envio de novas doses.
“Estamos esperando mais uma remessa do Ministério da Saúde mas, com relação às vacinas de rotina, temos todas na rede básica”, frisou secretária.
G1