O Ministério da Saúde (MS) anunciou, na última semana, o início do reforço bivalente de imunização contra a covid-19, com previsão para o fim de fevereiro. A expectativa é de que pessoas acima de 70 anos, imunocomprometidos, comunidades indígenas, ribeirinhas e quilombolas sejam os primeiros públicos a receber a nova vacina.
No cenário internacional, estudos mostraram que as vacinas contra a covid-19, atualizadas para combater a variante ômicron, também apresentam boa proteção contra as mais recentes subvariantes descobertas.
São dois imunizantes atualizados da Pfizer que contemplam sublinhagens da variante ômicron do coronavírus e devem ser utilizados como doses de reforço contra a doença.
“A vacina bivalente possui em sua composição antígenos para prevenção da infecção grave ou óbito pela cepa [variante] originária do Sars-cov-2 e também da ômicron BA.4 e BA.5. Ou seja, é um imunizante com maior eficácia contra a covid e suas variações”, explicou a coordenadora do Programa Nacional de Imunização do Acre (PNI), Renata Quiles.
Segundo o MS, cerca de 19,1 milhões de brasileiros não completaram o esquema vacinal contra a covid-19, tendo recebido apenas a primeira dose, e não estão completamente protegidos contra a infecção.