Policial José Lima começou a admirar o futebol argentino em 1986 e batizou o filho em 1998 em homenagem ao artilheiro. Ele diz que deixou de torcer pelo Brasil e torce pela vitória da Argentina no Catar.
Comandada pelo craque Diego Maradona, a Argentina conquistou o título da Copa do Mundo de 1986 com uma campanha, considerada por muitos como impecável. E foi também há 36 anos, ao ver os hermanos em campo, que o policial militar José Costa de Lima, que também é árbitro de futebol, passou a acompanhar o futebol argentino e se apaixonou.
Hoje ele é um fanático pela seleção Argentina, arquirrival do Brasil no futebol. E nem quando é esse duelo histórico em campo ele se dobra, continua torcendo pela Argentina. O amor foi tanto que decidiu, há 24 anos, batizar o filho com o nome de um dos maiores artilheiros da seleção Argentina , Gabriel Batistuta, que ficou conhecido no futebol mundial como Batigol.
Neste ano, Messi se igualou a Batistuta como o maior artilheiro da Argentina em Copas do Mundo.
“Meu amor pela Argentina surgiu em 1986, no segundo título da Argentina. Em 1982, o Brasil formou uma bela seleção, onde tinham muitos craques, mas não foram campões. Em 86, deu Argentina e, desde daí, comecei a visualizar e observar o jogo dos argentinos, que mostram muita garra, muita vontade de vencer, não dão muita moral para essa coisa de mídia”, conta.
Nome de artilheiro
A ideia de colocar o nome do filho em homenagem a um dos melhores jogadores da Argentina surpreendeu, segundo ele, até a esposa. Para ajudar na escolha do nome, ela já havia escolhido Gabriel.
“A mãe dele escolheu Gabriel e eu coloquei Batistuta, então, ele se chama Gabriel Batistuta de Souza Lima. A mãe dele, quando entreguei o registro dentro da maternidade para ela, não gostou muito, não. Quase o casamento acaba, mas, depois, tanto ela como ele gostaram da ideia. Inclusive, muitos colegas começaram a conhecer a história do jogador por conta disso”, relembra.
Ao g1, Gabriel conta que não só gosta do nome como também deve se unir ao pai para torcer para os Argentinos nesta terça para que os hermanos ganhem avancem à final da Copa do Mundo do Catar.
“Minha mãe sempre fala que colocou meu nome de Gabriel e ele aceitou muito fácil. Quando ele me levou para batizar, voltou com o registro de Gabriel Batistuta e ela até falou que achava que eu ia sofrer bullying porque é o sobrenome de outra pessoa, mas nunca aconteceu nada. Na escola sempre tinha outros Gabrieis, então, eu acabava ficando conhecido como Batistuta, assim como o jogador. Meu pai torce para a Argentina e eu vou torcer com ele dessa vez”, revela.
G1