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Rio Branco anuncia redução de ônibus para racionamento de combustível por causa de bloqueios

Número de veículos vai reduzir de 101 para 71 partir desta terça-feira (22) por conta dos atos ilegais nas rodovias, segundo a Superintendência Municipal de Transportes e Trânsito. Segundo o sindicato dos donos de postos, não há falta de combustíveis na capital.

A Superintendência Municipal de Transportes e Trânsito (RBTrans) anunciou que a frota de ônibus de Rio Branco vai ser reduzida a partir desta terça-feira (22) para racionamento de combustível. A medida, segundo a RBTrans, foi tomada por conta dos bloqueios ilegais nas rodovias federais que prejudicam a circulação das cargas e caminhões.

O Sindicato de Revendedores de Derivados de Petróleo do Estado do Acre (Sindepac) disse que não há falta de combustíveis nos postos da capital nesta segunda-feira (21).

Dos 101 veículos que circulam diariamente na zona urbana e rural da capital, apenas 71 vão atender a população a partir desta terça.

“Linha que tem quatro ônibus vai para três, linha que tem cinco vai para quatro ônibus. Queremos atender o maior número possível de pessoas. Nesse momento de crise não podemos dar mais benefícios para uns do que para outros”, explicou o superintendente da RBTrans, Francisco José Benício Dias.

Trechos da BR-364, BR-435 e BR-425 voltaram a ser bloqueados por manifestantes na sexta (18). A rodovia BR-364 é a única que interliga Rondônia aos estados de Mato Grosso e Acre.

De acordo com a PRF em Rondônia, há cinco pontos de bloqueio ou interdição em rodovias federais que cortam o estado nesta segunda (21). Contudo, a PRF em Brasília afirmou, em boletim divulgado na noite desta segunda (21), que há 11 interdições e sete bloqueios em dois estados, Minas Gerais e Mato Grosso. O órgão não cita bloqueios ou interdições em Rondônia.

Dentro do território acreano não há bloqueios, segundo a Polícia Rodoviária Federal (PRF-AC), mas o estado acreano é afetado com as interdições na BR-364 em RO. Os atos ilegais são feitos por grupos contrários ao resultado das eleições, divulgado há quase três semanas, e em protesto contra o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).

G1

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