Estradas estaduais estão ruins, péssimas ou regulares no Acre, diz pesquisa da CNT

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De acordo com a Confederação Nacional do Transporte (CNT) não são somente as rodovias federais -BRs 364 e 317 -que estão com sérios problemas no Acre mas também as estradas estaduais.

No estudo divulgado na 1ª quinzena de novembro, a CNT alerta para estado geral, pavimento, sinalização e geometria em ruins ou péssimos nas rodovias AC-10, AC-40, AC-307 e AC-405.

A CNT avaliou 163 quilômetros nessas rodovias, e concluiu que o pavimento é ruim em toda quase toda essa extensão, e apontado como regular em apenas 10km da AC-307. A sinalização é péssima ou ruim em todo o trecho analisado.

O presidente do Departamento Estadual de Estradas de Rodagem (Deracre), Petrônio Antunes, explicou que essas rodovias são antigas e já não atendem às normas que o Departamento Nacional de Infraestrutura Terrestre (DNIT) adota atualmente -largura, declividade, geometria e outras – e devido à idade o pavimento está deteriorado, o que leva às classificações ruins nas avaliações.

“Mas a gente está com um programa, e vamos licitar logo, para melhorar a qualidade. Logo licitamos R$126 milhões para fazer a manutenção e revitalização delas”, disse, lembrando que o Deracre realiza diretamente na melhoria de acostamento, entre outras ações.

As rodovias federais estão em situação precária na maioria dos trechos, diz a CNT, demandando mais de R$1 bilhão para sua recuperação.

Não é fácil conseguir recursos no atual momento. O governador Gladson Cameli está pedindo a suplementação de recursos no Orçamento Geral da União (OGU) de 2023 para a recuperação e manutenção da BR-364. Atualmente, segundo o governo, estão previstos no orçamento federal pouco mais de R$ 76 milhões para esses serviços na rodovia, valor considerado muito baixo pelo governo, que está pedindo mais R$ 70 milhões, elevando o valor global para mais de R$ 146 milhões.

Ac24horas

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