Com bloqueios, Bocalom monta plano para não ficar sem produtos e garantir abastecimento na capital

Com o risco de ficar com pouco estoque novamente de produtos químicos para tratar a água do Rio Acre e distribuir para os moradores, a prefeitura estuda montar um plano de contingência para garantir o abastecimento em Rio Branco durante os novos atos dos manifestantes nas estradas.

Nesta sexta-feira (18), trechos da BR-364, BR-435 e BR-425 voltaram a ser bloqueados por manifestantes. A rodovia BR-364 é a única que interliga Rondônia aos estados de Mato Grosso e Acre.

Dentro do território acreano não há bloqueios até a tarde desta sexta-feira (18), conforme a Polícia Rodoviária Federal (PRF-AC). Os bloqueios são feitos por grupos contrários ao resultado das eleições, divulgado há quase três semanas, e em protesto contra Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).

No último dia 8, o Serviço de Água e Esgoto de Rio Branco (Saerb) reduziu de 1.506 litros por segundo para 1,3 mil litros a vazão de tratamento de água por conta do baixo estoque dos produtos químicos usados no processo. É que os caminhões com o material ficaram presos nos bloqueios montados nas rodovias estaduais e federais.

O serviço foi normalizado nesta sexta-feira (18). Contudo, com os novos bloqueios, o prefeito de Rio
Branco, Tião Bocalom, disse, em entrevista à Rede Amazônica Acre, que conversou com a coordenação da Defesa Civil Municipal e do Saerb para saber os passos que devem ser tomados para evitar um colapso no abastecimento casos os caminhões com os produtos químicos não cheguem à capital.

Ele destacou na conversa que a quantidade de produtos que há no estoque dá para sete a dez dias, no máximo.

” Se acontecer um negócio desse vamos ficar um problema seríssimo aqui porque vamos ficar sem produto para tratar a água. Já reuni a Defesa Civil, o presidente do Saerb e perguntei o que vamos fazer. Temos que estabelecer um plano de contingência para poder ver como ter o produto aqui e não deixar faltar água”, confirmou.

G1