Doações foram entregues nesse domingo (13) em áreas carentes de Feijó, no interior do estado. Voluntários fizeram um mapeamento de famílias necessitadas antes da entrega.
Ajudar aos necessitados, estender a mão a quem mais precisa e proporcionar alegrias. Foi com esse objetivo que a Paróquia Perpétuo do Socorro de Feijó, interior do Acre, reuniu um grupo de voluntários para doar roupas e 1,2 mil marmitas para famílias carentes da cidade.
A ação ocorreu nesse domingo (13), em alusão ao Dia Mundial do Pobre. Os voluntários contaram com doações de comerciantes e outros moradores do município com os alimentos para as refeições e também roupas.
“São pessoas que sabíamos que não teriam um almoço de qualidade para comer. Entregamos as marmitas, roupas e alguns kits para crianças e adultos. Essa é a sexta edição na igreja, do Dia Mundial dos Pobres, que o padre pediu que tivéssemos algumas iniciativas nessa data. Em Feijó foi a primeira edição”, disse o coordenador da ação, Cleiton Silveira.
Para chegar até essas pessoas carentes, o coordenador explica que foi feito um mapeamento prévio para saber as áreas da cidade de mais vulnerabilidade social. Segundo ele, as doações foram entregues também a famílias que participam de projetos sociais.
“A gente procura a questão da dignidade mesmo. São trabalhadores e pessoas que colaboram com a sociedade, mas por vários motivos não têm a possibilidade de ter uma refeição completa ao longo do dia. Essa foi nossa ideia, não levamos bandeira nenhuma, foi para as pessoas que precisam mesmo se alimentar. Esse foi o grande intuito”, complementou.
Os voluntários entregaram os alimentos em oito pontos de entregas, entre bairros e a região central da cidade, onde passa o Rio Envira e há muito ribeirinhos. “Procuramos conhecer essas famílias, nos aproximar já para a campanha do Natal, que vamos começar as arrecadações”, falou.
O coordenador acrescentou que a ideia agora é fazer a ação pelo menos a cada dois meses.
“A resposta dos voluntários doadores foi muito positiva. Foram duas fases dessa ação: dos voluntários que fizeram as marmitas nas escolas ou nas casas e dos voluntários que doaram os alimentos. Por essa resposta positivo é que pensamos em fazer mais vezes ações assim que ajudam as pessoas”, concluiu.
G1