Acre é o 5º estado com mais pontos críticos nas estradas, aponta estudo

Levantamento mostra também que apenas 2,2% da malha rodoviária do estado acreano é considerada ótima ou boa. Equipes identificaram 187 pontos críticos nas estradas do Acre durante pesquisa.

O Acre ocupa o quinto lugar no ranking de estados brasileiros com mais pontos críticos nas estradas. Dados da 25ª edição da Pesquisa CNT de Rodovias elaborados pela Confederação Nacional do Transporte (CNT) e o Sest Senat, divulgados nesta quarta-feira (9), mostram que há 187 pontos críticos nas estradas do estado brasileiro.

O levantamento diz também que apenas 2,2% da malha rodoviária do estado é considerada ótima ou boa. Já 97,8% da malha pavimentada tem algum tipo de problema e é considerada regular, ruim ou péssima.

Já sobre essa pavimentação, os pesquisadores concluíram que 98,4% da extensão da malha rodoviária avaliada do Acre apresenta problemas. Apenas 1,6% está em condição satisfatória.

Os pesquisadores avaliaram 110.333 quilômetros de estradas pavimentadas. Deste total, 66,0% foram classificados como regular, ruim ou péssimo. Em relação a 2021, o percentual era de 61,8%.

Segundo o estudo, esses são os estados com mais problemas nas estradas:

Minas Gerais – 397 pontos críticos
Pará – 357 pontos críticos
Amazonas – 259 – pontos críticos
Maranhão – 240 – pontos críticos
Acre – 187 – pontos críticos

Outros problemas

O levantamento traz ainda outras informações sobre sinalização, investimentos necessários e custo operacional sobre as estradas do Acre. A pesquisa revela que 87,3% da extensão da malha rodoviária da região não tem uma boa sinalização. Outras 12,7% estão com uma situação ótima ou boa.

Já 23% da extensão não possui faixa central e 45,1% não tem faixas laterais.

As más condições do pavimento, segundo os dados causa um aumento de custo operacional do transporte de mais de 67% na região. Um exemplo das despesas causadas por essas más condições é o gasto com diesel nas estradas acreana.

A Confederação Nacional do Transporte (CNT) e o Sest Senat estimam um uso desnecessário de 23,2 milhões de litros de diesel devido à má qualidade do pavimento da malha rodoviária, o que acarretará um gasto de mais de R$ 105 milhões aos transportadores.

Com informações G1/AC