Prefeituras do Acre podem ser alvo da PF por desvio de verbas do orçamento secreto

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Prefeituras acreanas já estão na mira da Polícia Federal e podem ser alvo de operação tal como aconteceu ontem no Maranhão, para apurar esquemas de desvio dos recursos do orçamento secreto do Congresso Nacional.

O relator-geral do orçamento da União no ano passado, senador acreano Márcio Bittar (União Brasil) teve o poder de remanejou R$ 26,4 bilhões de verbas, sendo que as prefeituras acreanas receberam R$ 176.836.162,00.

Além disso, Bittar destinou emenda no valor de R$ 16 milhões, para o município goiano de Gameleira, enquanto a Santa Casa de Rio Branco iria receber de R$12,6 milhões, mas o Ministério Público Federal (MPF) ingressou na ocasião, com uma ação na Justiça Federal que suspendeu os repasses previstos do Fundo Nacional de Saúde (FNS), alegando que se destinava a atender um hospital privado. As prefeituras de Feijó, Tarauacá, Rodrigues Alves, Porto Valter, Manuel Urbano, Mâncio Lima e Jordão, foram contempladas com os recursos da verba secreta.

A Polícia Federal já identificou no país casos de pequenas prefeituras que teriam realizado em um mais exames de HIV que a cidade de São Paulo.

As emendas do orçamento secreto de Márcio Bittar, no Acre, foram destinadas para o custeio dos Serviços de Atenção Primária à Saúde nos municípios do Bujari, Capixaba, Plácido de Castro e Porto Acre e nas Obras de Reabilitação, de Acessibilidade e Modernização Tecnológica de Sena Madureira. O governo Bolsonaro destinou mais de R$56 milhões em ‘emendas pix’, como são chamadas pela faculdade de liberação, para prefeituras acreanas, no fim do primeiro semestre deste ano. Assim, os prefeitos apoiados pelos deputados federais e os dois senadores foram os responsáveis para viabilizar a liberar os recursos das ‘emendas Pix’ destinadas a atender as suas bases eleitorais antes da vedação eleitoral.

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