O deputado Luiz Gonzaga (PSDB), primeiro-secretário da Assembleia Legislativa do Acre (Aleac), e o médico Mazinho Maciel, referência no tratamento ao autismo, se reuniram no sábado (8) com a senadora Mailza Gomes (PP) para tratar sobre recursos e melhorias para o tratamento de pessoas com transtorno do espectro autista (TEA) e outros transtornos neurológicos.
Gonzaga e Mazinho levaram até a senadora pautas que interessam às famílias acreanas que lutam para buscar diagnóstico e tratamento para centenas de crianças com transtorno neurulógicos no estado.
“A busca pelo diagnóstico precoce e um tratamento digno aos autistas sempre foi e continuará sendo uma prioridade no nosso mandato. Vamos continuar indo a Brasília em busca de recursos para implantarmos mais centros de atendimentos a autistas, e buscaremos implantar em hospitais públicos setores para atendendimentos a pessoas com TEA e outros transtornos”, disse Gonzaga.
O parlamentar tucano agredeceu a receptividade da senador Mailza e se colocou à disposição da bancada acreana para buscar melhorias para o tratamento do autismo no Acre.
“Quero parabenizar a senador Mailza por nos atender. Foi a oportunidade perfeita para dialogarmos acerca de encaminhamentos e futuras emendas relacionadas ao tratamento do autismo, buscando o apoio e as resoluções que nossa população tanto anseia”, concluiu Gonzaga.
Mazinho Maciel, que é fundador do Centro de Atendimento ao Autista (Centrin) que hoje atua em Tarauacá atendendo 80 famílias com apoio da prefeitura do Município, falou da importância de se levar até o poder público pautas relacionadas ao autismo. Ele afirma que o Acre precisa de um local com profissionais capacitados para atender pessoas com transtornos neurológicos.
“Salvo algumas exceções o que temos disponível nos serviços públicos são centros que atendem de forma genérica vários tipos de transtornos por isso a pujante necessidade da criação de um local com profissionais altamente qualificados e com perfil previamente identificado para o atendimento de autistas”, disse.
O médico falou também sobre a necessidade que os pais das crianças com autismo e outros transtornos tenham capacitação para poder auxiliar no tratamento dos seus filhos.
“Tão importante quanto uma equipe extremamente preparada, é a real necessidade da capacitação de pais para condução e continuidade do tratamento no dia a dia”, disse.