Em quase três anos, nove pessoas morreram no Acre de causas básicas e associadas ao HIV

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Dados são no período de 2019 a outubro de 2022 e estão no Sistema de Informação de Mortalidade (SIM) e foram divulgadas Boletim Epidemiológico do Núcleo de Infecções Sexualmente Transmissíveis e de Prevenção da Transmissão Vertical do HIV, Hepatites Virais e Sífilis.

De 2019 a outubro de 2022, foram identificadas no Acre nove mortes por causas básicas e associadas ao HIV. Em relação ao número de casos da doença no estado, até agosto deste ano já foram registrados159 casos.

Ainda de acordo com o levantamento, de 2017 a 2021 foram registradas no estado 1.325 pessoas infectadas.

Os dados são do Sistema de Informação de Mortalidade (SIM) e foram divulgadas Boletim Epidemiológico do Núcleo de Infecções Sexualmente Transmissíveis e de Prevenção da Transmissão Vertical do HIV, Hepatites Virais e Sífilis.

De acordo com a coordenadora técnica de Infecções Sexualmente Transmissíveis (ISTs) da Sesacre, Suilany Souza, o número de óbitos é preocupante, mas ela reforça que com o fim da pandemia as equipes estão fazendo campanhas para detectar não só o HIV, mas também as demais ISTs.

“Essa questão dos óbitos por HIV é um dado preocupante, a gente tem recebido muitas notificações este ano de casos de HIV. A gente sempre orienta que se a equipe vai fazer a testagem, o teste rápido para hepatite, por exemplo, que já sejam feitos os demais testes, o de HIV e sífilis. Após isso, o profissional da saúde já notifica. Mas, o fato é que realmente a gente teve um aumento no número de casos de HIV e de sífilis no estado.”

Ela falou ainda que às vezes a população não procura as unidades de saúde por falta de informação ou também pela dificuldade em chegar na cidade, como é o caso dos moradores da zona rural e também os ribeirinhos.

“Aumentamos muito a testagem rápida nos municípios e trabalhamos no controle. Podemos ter casos que não foram detectados porque temos várias dificuldades. Temos a população ribeirinha, da zona rural e dos seringais. Essa população é muito difícil de acessar o diagnóstico, mas estamos trabalhando para chegar nesses locais”, complementou.

G1

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