Edvaldo denuncia que orçamento para a Produção em 2023 não chega a 1% e afirma que vai apresentar emenda para reajustar

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O deputado estadual Edvaldo Magalhães (PCdoB) afirmou que vai apresentar emenda ao projeto de lei que trata sobre o Orçamento para 2023, para a Produção. Ele classificou como “injustificável” que o orçamento destinado à Secretaria de Estado de Produção (SEPA) represente apenas 1% de todo o Orçamento do Estado.

“Vou apresentar uma proposta de remanejamento de recursos para que a produção tenha ao menos um reforço. É injustificável que o governo mande para esta Casa uma peça orçamentária, onde uma área tão estratégica como a área da Produção tenha apenas 1% de todos os recursos previstos para arrecadar do estado do Acre”, disse o parlamentar.

Edvaldo Magalhães citou que apenas a cultura do café teve um salto nos últimos quatro anos, fruto do empenho dos produtores, e do trabalho desenvolvido pela Assembleia Legislativa. Foi destinado, a pedido dele, uma emenda de R$ 6 milhões no orçamento que está em execução este ano, para as culturas do café e do açaí.

‘Se você pegar os dados do Ministério da Agricultura, durante esses quatro anos do governador Gladson Cameli, a produção de amendoim diminuiu no estado do Acre. A produção de arroz, diminuiu. A produção de banana, diminuiu. A produção de borracha, fazendo referência aos seringais de cultivo, diminuiu. A produção de mamão, diminuiu. A produção de melancia diminuiu. A produção de mandioca, diminuiu. Portanto, os produtos da tradição da agricultura familiar diminuíram. A única pauta que cresceu foi a do café, mas não por investimento do governo porque o único recurso que a Produção teve foi aquela emenda que apresentei, foi aprovada, mas ainda não foi executada e por isso não teve efeitos ainda na produção do café”.

E reforçou: “gostaria de destacar o crime que se comete com a Produção. O governador que dizia que era o governo do agronegócio. Sabe quanto destinaram para Secretaria de Produção? R$ 86 milhões e 64 mil reais. Trocando em miúdos, isso é menos de 1% do orçamento. É o que está destinado para a Produção”.

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