Desembargador diz que número de abstenção no 2° turno pode chegar a 28% e comemora “normalidade” no pleito eleitoral

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Em coletiva de imprensa realizada na tarde deste domingo, 30, o presidente do Tribunal Regional Eleitoral do Estado do Acre (TRE-AC), desembargador Francisco Djalma, e o vice-presidente e corregedor eleitoral, desembargador Laudivon Nogueira, divulgaram o balanço

do segundo turno das eleições presidenciais deste ano no Acre.

Segundo o desembargador Francisco Djalma, o pleito eleitoral deste segundo turno poderá ter um alto índice de abstenção – igualando os números do primeiro turno realizado no último dia 2 de outubro. “O índice de abstenção poderá chegar a 28%, no entanto, ainda não temos os números oficiais”, declarou.

O desembargador salientou ainda os incidentes envolvendo supostos crimes eleitorais no Acre. Djalma considerou os episódios dentro da normalidade em meio ao processo. “Situações pequenas que não comprometeram o resultado das eleições. São problemas com bebidas, boca de urna, coisas que sempre acontecem no Estado no período eleitoral”, ressaltou.

Sobre os episódios onde eleitores reclamaram que em algumas urnas não estava aparecendo a foto do candidato que pleiteia o segundo turno das eleições presidenciais – coincidindo assim na anulação do voto, o corregedor-eleitoral, desembargador Laudivon Nogueira, explicou que a situação ocorre quando o eleitor digita errado o número do seu candidato. “Portanto, não tem como aparecer a foto e ao apertar confirma, acaba anulando o voto, é isso, ocorre porque digita o número errado”, comentou.

Ao todo, foram preparadas 2.124 urnas para votação nos 22 municípios e outras 759 ficam de contingência para casos de emergência. No Acre, mais de 500 mil eleitores estavam aptos a realizar a votação. Em relação a problemas com urnas eletrônicas, Djalma contou que houve apenas 8 urnas substituídas devido a falhas técnicas.

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