Temendo prejuízos com a possível anulação da prova de redação do concurso público da Sesacre, realizado no último domingo, 16, para o cargo na área de Psicologia, candidatos que participaram do certame na faculdade Estácio Unimeta, salas 402, 410 e 411, montaram uma comissão e irão protocolar, nesta quarta-feira, 19, às 10h, um documento junto ao Ministério Público (MPAC) para que providências sejam tomadas.
Os concurseiros alegaram que tiveram que assinar a folha da prova de redação, o que é proibido de acordo com o edital.
A assessoria da Sesacre informou que tem recebido várias reclamações, porém a responsabilidade é da banca organizadora. Caso o candidato tenha se sentido prejudicado em alguma das etapas, poderia entrar com recurso até às 15h, desta terça-feira, 18. A reportagem de A GAZETA tentou contato com a banca, mas não obteve resposta até esta publicação.
“Não podemos ser prejudicados em razão da falta de organização por parte da banca organizadora desse concurso, pois, além de darem uma única folha para preenchimento do gabarito, a redação foi na mesma folha, sendo no verso. E, lembrando que na parte do gabarito, já tinha assinado as três vezes como pedia, o erro foi ter assinado no verso, que é justamente na prova discursiva”, ressaltou Cleber Bezerra, um dos candidatos que está à frente da comissão.
Ele também destacou que os candidatos estão receosos porque, hoje, encerra o prazo para o recurso contra o gabarito da prova objetiva. “Todos estão esperançosos para que suas redações sejam corrigidas, principalmente dos que já sabem da sua nota no prova objetiva, uma prévia do gabarito. Porém, fica complicado, pois existe a questão da assinatura que foi feita na redação, que não pode ocorrer, pois exclui o candidato do certame”.
Em relação ao posicionamento da banca organizadora (IBFC), Bezerra disse que vários e-mails foram encaminhados, e a resposta é sempre a mesma. “A banca ainda não se posicionou sobre o problema, o que nos orientam é enviar e-mail e também entrar com recurso, mas nada que resolva a nossa situação, que é a angústia de não saber se teremos nossa redação corrigida. Por essa razão que iremos procurar os nossos direitos”, conclui o candidato.
A Gazeta do Acre