Bancada acreana fica órfã de apoio político após derrota de Jair Bolsonaro, diz colunista

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Órfãos bolsonaristas 

Eleitos sob a bandeira do bolsonarismo, a maioria da bancada federal acreana eleita em 2022 chega a Brasília “órfã” de apoio político.

Socorro Neri 

Somente Socorro Neri não se elegeu em cima da bandeira bolsonarista, portanto, todos os demais sofrem a consequência do fim do governo Bolsonaro. Socorro tem bandeiras próprias.

Márcio Bittar e Antônia Lúcia 

Márcio Bittar e Antônia Lúcia, senador e deputada federal respectivamente que se passavam por amigos do presidente, ficam em ‘maus lençóis’. 

Podem mudar de lado rapidinho 

Ficar em ‘maus lençóis’ é um um pouco de exagero, pois conhecendo a dinâmica da política não é difícil imaginar Márcio Bittar e Antônia Lúcia se aliando ao poder, independente de quem o esteja exercendo.

Nada claro 

A declaração de Gladson Cameli, governador do Acre, após a vitória de Lula, foi o que se esperava dele. Se esquivou, gaguejou até na nota, disse pouca coisa, mas garantiu que está disposto a um alinhamento em prol do Acre.

Alan Rick foi firme 

O único que foi 100% firme em suas palavras e manteve seu posicionamento político foi Alan Rick. Que resumiu em poucas palavras que continuaria a defender no que acredita. “Serei oposição”, resumiu.

 Jorge Viana, o cauteloso 

O ex-governador Jorge Viana está feliz com a vitória de Lula, porém cauteloso. Não se candidata a ministro e nem cria expectativa de primeiro escalão. 

Nada ruim 

Todavia, Jorge Viana sabe que será muito benefíciado com a vitória de Lula. Ter um amigo de longa data e aliado político  presidindo a noção não é pouca coisa.

Equilíbrio de poder 

A oposição no Acre literalmente ressurgiu das cinzas. O poder volta a ser equilibrado. 

Petecão

Em entrevista no domingo (30), Jorge Viana apontou Petecão como o senador acreano que poderá ser o interlocutor com o presidente Lula já que os demais são bolsonaristas.

Bom dia a todos 

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