Acre registrou 2.523 novas empresas constituídas que ingressaram neste ano, com o pedido de registro na Junta Comercial do Estado do Acre (Juceac). Os Microempreendedores Individuais (MEI´s) fizeram 1.933 pedidos, segundo balanço do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae /Acre).
Estes dados são animadores em relação aos indicadores do passado, quando 2,5 mil empresas acreanas fecharam as portas, enquanto no ano anterior (2020) foram duas mil empresa quebradas, em decorrência da chegada da pandemia da covid-19.
“Somente optante do Simples Nacional contamos com 37.090 empresas no estado”, comemorou Lauro da Veiga Santos, diretor técnico do Sebrae/Acre.
Em 2021, os municípios acreanos contavam com 34.567 empresas optantes do Simples Nacional, mas a capital despontava com 19.071 empreendimentos, neste ano pulou para 20.762 empresas.
O município de Cruzeiro do Sul tinha 4.630 empresas optantes do Simples, neste ano subiu para 4.871 estabelecimentos comerciais. Os demais municípios estão assim distribuídos: Brasileia 1.401 empresas, enquanto no ano passado 1.344 empreendimentos, seguido de Feijó, com 1.107 que caiu para 1.056, Sena Madureira que tinha 1.345 reduziu para 1.274 e Tarauacá, com 1.082 reduziu para 1.016.
O Estado registrou a constituição de 1.599 novas micro e pequenas empresas no primeiro
semestre deste ano. O setor que apresentou maior número de aberturas de novos estabelecimentos comerciais foi o de serviços e comércio, o que corresponde por 79% da atividade econômica regional, segundo o setor de estatísticas da superintendência da
Receita Federal no Acre (RF).
A maior participação na geração de emprego e renda também é das empresas de prestação de serviços após período pandêmico.
Foram ampliadas nos setores de conservação e limpeza, mas não desprezando os serviços de pronta entrega. Em todo o Estado, estão registradas em torno de 35 mil, com a maior concentração nos municípios de Rio Branco e Cruzeiro do Sul, que têm maior densidade populacional.
Em 2020, o Acre tinha contabilizado 43 mil micros e pequenas empresas, conforme as projeções da Junta Comercial do Estado do Acre (Juceac) em busca de fazer o cadastro estadual de regularizar da sua situação jurídica. A modalidade e:comerce foi uma alternativa encontrada por muitos empreendedores acreanos para e continuar no mercado durante a pandemia que caminha para o terceiro ano, consecutivo.
Cerca de 710 estabelecimentos não sobreviveram à pandemia e fecharam as portas. Muitos empresários resistiram e retomaram as atividades econômicas pós-pandemia.
Com informações A Gazeta do Acre