Dos sete candidatos ao governo do Acre, apenas o professor Nilson Euclides (PSOL) e outro postulante ao cargo se fizeram presentes na Parada do Orgulho LGBTQIAP+, realizada no domingo, 25, em Rio Branco. Ao dialogar com apoiadores durante o evento, que finalizou a programação da 15ª Semana Acreana da Diversidade, o educador reafirmou o compromisso de implantar e executar políticas públicas que garantam a dignidade humana das pessoas.
Acompanhado da candidata a vice-governadora, Jane Rosas (PSOL), amigos e apoiadores, Euclides participou de toda a atividade, desde a concentração no Skate Park até os shows realizados na Concha Acústica. Ao lado de milhares de pessoas que tomaram as ruas da capital, ele caminhou por toda a
extensão do Parque da Maternidade apresentando as propostas que preparou para uma eventual gestão
e discutiu sobre os vários problemas que ameaçam a segurança e vida da população LGBTQIAP+.
“Essa linda festa demonstra a resistência da diversidade, da luta por direitos e a busca por igualdade em uma sociedade tão preconceituosa quanto a nossa. Fico feliz em ver milhares de pessoas reunidas, depois de dois anos e meio sem evento por causa da pandemia. Para combater a violência e a homofobia, é importante lutar por direitos e que a população volte a ocupar as ruas. Lamento somente uma coisa, a ausência dos demais candidatos nesse evento tão importante”, pontuou Euclides.
O candidato do PSOL destacou que o seu Programa de Governo é um dos poucos no pleito deste ano que contempla a população LGBTQIAP+ em todas as áreas da gestão estadual. Entre as principais propostas estão o combate aos preconceitos como a LGBTfobia, aplicação da Lei do Jovem Aprendiz para inserção de mulheres, negros e LGBTQIAP+ no mercado de trabalho, além da criação de habitações coletivas à juventude, principalmente para acolher jovens LGBTQIAP+ expulsos de casa.
Já a candidata a vice-governadora, Jane Rosas, lembrou que o Brasil é um dos países que têm os maiores índices de violência e morte contra a população LGBTQIAP+. De acordo com ela, somente com um trabalho sério nas três esferas que haverá o fim desse cenário. “Nós temos a preocupação de defender a diversidade, os direitos e o fim da violência, isso está no nosso plano de gestão. Precisamos instituir ferramentas que acabem com o preconceito e a
intolerância”.
Assessoria