O pequeno Wesley Pires Moraes tem apenas cinco anos e já enfrenta um câncer. Recém-descoberta, ainda não se sabe se a doença é benigna ou maligna, mas a família já luta de todas as formas para tratar a criança.
Wesley e toda sua família são de Sena Madureira, no interior do Acre, e para conseguir descobrir o grau de severidade da doença e fazer o tratamento, terão que vir para a capital Rio Branco. Para manter esses gastos, eles necessitam da solidariedade dos acreanos e para isso iniciaram uma campanha para arrecadar auxílio financeiro.
O menino foi diagnosticado com câncer no fígado, mas antes desse resultado, ele passou pelo hospital do município diversas vezes, onde, segundo Carolaine Silva, tia do garoto, ele chegava com muitas dores e os médicos diziam que ele tinha uma anemia, medicavam e mandavam de volta para casa.
Wesley mora com o pai e quando ele foi visitar a irmã, o Conselho Tutelar interviu ao ver a situação da criança que estava debilitada e com a pele amarelada e pediu uma investigação.
“Levamos ele no hospital mais de sete vezes. Ele reclamava de muitas dores nas pernas e quando chegávamos no hospital os médicos diziam que ele estava com anemia, só davam remédio para dor e mandavam ele para casa, até que um especialista viu que ele precisava de transfusão de sangue e encaminhou para Rio Branco, onde foram feitos exames e descobriram os nódulos no fígado e, em seguida, tivemos o diagnóstico de câncer. Eu agradeço muito ao Conselho, sem eles, jamais teríamos descoberto o que ele tinha, já que os médicos diziam sempre que era anemia”, contou Carolaine ao ContilNet.
A família se juntou e pagou uma biópsia particular para acelerar o processo. Agora, aguarda o resultado para saber se o câncer é benigno ou não, mas já sabe que ele precisará ficar internado e passar pelo tratamento que inclui quimioterapia – e tudo precisará ser feito em Rio Branco.
“Estamos aguardando chegar o resultado da biópsia e na segunda-feira ele precisará estar em Rio Branco de novo para ir à Fundhacre. Receberemos esse resultado e ele já iniciará o tratamento. Precisamos arrecadar todo valor possível, pois não temos transporte, nossa família é carente e como o pai dele já é idoso e com problemas de saúde, precisaremos pagar uma pessoa para cuidar dele no hospital, além de custos com alimentação e medicamentos que não sabemos como vão ser”, disse a tia.
Os médicos estão apreensivos com a possibilidade de o câncer ter se espalhado também para os rins do pequeno.
“Ele é só uma criança, um amor de pessoa que quem conhece se apaixona. Ele é muito carinhoso e tem uma vontade de viver muito grande e diz que logo estará bem para brincar”, contou Carolaine, emocionada.
Para a família, qualquer valor é bem-vindo e pode ser doado por meio de PIX:
Chave PIX: [email protected] no nome de Dicilda Moraes Silva, irmã de Wesley.
ContilNet