Em entrevista na TV, Ney Amorim reafirma compromisso com famílias Down e autistas, e pela construção do Hospital do Câncer do Acre

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Candidato ao Senado da Coligação ‘Avançar para Fazer Mais’, encabeçada pelo governador Gladson Cameli, defendeu o bem-estar das pessoas com deficiência e a construção de hospital moderno para o tratamento de câncer

O candidato ao Senado Ney Amorim (Podemos) reafirmou a sua defesa por um hospital do câncer com equipamentos de última geração no Acre e afirmou que lutará em favor das pessoas Downs e autistas no estado, em entrevista à TV Acre, na manhã desta sexta-feira, 16.

Na sabatina com a jornalista Elizânia Dinarte, do Jornal do Acre – Primeira edição, Ney Amorim apresentou as principais propostas para o estado, quando tomar posse no Senado da República, no próximo dia 1º de janeiro de 2023.

O candidato do governador Gladson Cameli (Progressistas) lamentou também a morte do professor Marcos Afonso, um dos grandes expoentes da vida acadêmica e política do Acre, de câncer nesta sexta, e destacou que uma de suas principais bandeiras de luta será justamente a instalação do Hospital do Câncer do Estado do Acre.

De acordo com Ney, a ideia é que o HC do Acre opere com equipamentos de alta tecnologia disponíveis hoje no mercado, para que as pessoas com a doença não precisem mais se deslocar da Unacom (a Unidade de Tratamento do Câncer de Rio Branco) para outros centros do país.

Ainda na área da medicina, Ney ressaltou que em Brasília vai lutar para a criação da Universidade Estadual do Acre (UEA) que terá mais uma faculdade de medicina, além de trabalhar para que médicos que se formem no estado tenham toda a infraestrutura necessária para exercer o ofício aqui. A ideia é que as condições de trabalho sejam acompanhadas de ótimos salários, evitando a evasão profissional para outras unidades da federação.

“Tenho um filho que faz medicina aqui, que tem o Fies [programa do governo federal para financiamento dos estudos], e que quando se formar ficará aqui. Eu vou vê-lo lá no município do Jordão, ajudando as comunidades locais e as comunidades indígenas”, ressaltou o candidato.

Leia abaixo os principais trechos da entrevista:

Hospital do Câncer no Acre

Hoje, são 3 mil pessoas passando por tratamento de câncer no Acre, sendo que 30% são crianças. São mais de 15 anos de funcionamento da Unacom. Mas em que pese os esforços dos gestores públicos, devemos pensar no ponto de vista da tecnologia.

A tecnologia avançou e, por isso, temos que trazer o que há de mais avançado no combate ao câncer para o Acre. Aqui, o paciente faz quimio e radioterapia, mas ainda não temos a braquiterapia.

Tem coisa do sentimento também. Eu perdi minha mãe, Maria das Graças, para a doença há oito meses. E num problema tão grave que é o câncer, as pessoas, às vezes, terem de sair do estado para tratamento longe da família, e ainda se manter lá, pensando em como a sua família se manterá aqui, é algo que tem de acabar.

Para um trabalho mais completo [no tratamento] eu acredito que é preciso o Hospital do Câncer do Estado do Acre. Essa é uma das minhas bandeiras de luta.

Segurança Pública

“Eu cresci na Baixada da Sobral e, na minha época, a violência já era muito grande e [a segurança pública] não chegava até lá. Na Baixada, tudo era muito novo e nem tínhamos ruas para andar. Não tínhamos também iluminação pública, quadras de esporte e praças. A minha juventude foi no meio da rua, correndo muitos riscos por causa da marginalidade e do tráfego de drogas.

Me lembro que a minha mãe [Dona Maria das Graças] chegou a comprar um terreno ao lado da nossa casa só para fazer um campinho de futebol, pra juntar a meninada para que a gente pudesse jogar bola juntos e estarmos seguros. E ainda cuidava da alimentação da garotada também.

Nós avançamos muito nisso. Mas as organizações [criminosas] também avançaram. Então, como candidato a senador da República, eu vou me empenhar para fazermos muito mais pela Segurança Pública, mesmo entendendo todos os avanços que já obtivemos [na gestão do governador Gladson Cameli].

Eu me sinto muito orgulhoso de poder ter tido três mandatos de deputado estadual. De ter sido presidente da Assembleia Legislativa do Estado do Acre e de ter levado para a Baixada da Sobral, os avanços que precisávamos naquele momento.

O combate à violência também passa por educação e infraestrutura. E quem brigou por isso lá na Sobral foi eu como deputado estadual e meu pai, Josué Amorim, lá atrás quando foi vereador, que lutou pelas praças, quadras, calçadas e iluminação pública para que outros jovens, outras crianças, não vivessem aquela realidade”.

Educação

“Eu sempre trabalhei para inclusão de jovens, seja na área do esporte, seja na Educação, seja pensando em suas vidas para o futuro, com cursos de qualificação de trabalho.

Tudo passa pela educação, passa pela inclusão e pela geração de renda. Quero ser um dos parlamentares federais que vai contribuir de uma maneira muito forte e significativa com recursos, com emendas e com a parceria com as secretarias, na educação, na área do esporte, do lazer, da cultura, da inclusão dos nossos jovens, na geração de emprego e renda para a nossa juventude.

Se for do propósito de Deus na minha vida, quero ser o senador da República que ajudará o governador Gladson Cameli, no seu segundo mandato, a gerar emprego e renda e a fortalecer o Acre em todas as áreas”.

Inclusão social

Meu filho é Down, que é o Juninho, e tenho vários amigos que têm filhos autistas. Na Assembleia Legislativa, apresentei muitas propostas de lei. Mas, daquele momento, que é uma marca minha até hoje, o da inclusão nos quadros da Assembleia de jovens Down é o que mais me orgulho.

Fui o primeiro parlamentar na história do Acre a contratar Downs para trabalhar no Legislativo. E dos três, dois estão lá até hoje.

Sou defensor da causa do autismo também. Eu conheço essa realidade e sei do custo que é ter filho autista. O custo é altíssimo. Mas quero dizer que vou ser parceiro de todos os PCDs [pessoas com deficiência], porque é uma causa também da minha vida. Independentemente de estar no mandato ou não, eu tenho me dedicado com a minha esposa e a minha família, dentro da nossa empresa, a essas pessoas que mais precisam e às que não têm como dar conta sozinhas”.

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