Autoridades se reúnem para discutir plano de segurança para o dia das eleições no Acre

As autoridades da segurança pública e Justiça Eleitoral se reuniram nesta sexta-feira (16) para tratar sobre o plano integrado que será colocado em prática durante as eleições de 2022 no Acre. O encontro ocorreu na sala de situação da Secretaria Estadual de Segurança Pública (Sejusp).

Durante a reunião, foi apresentado o calendário das ações do Tribunal Regional Eleitoral do Acre (TRE-AC) e como as autoridades devem proceder para manter a ordem e a tranquilidade entre durante o pleito.

“Na verdade, já há uma atenção especial, existe todo um calendário eleitoral, mas efetivamente a partir do dia 26 a atuação das forças de segurança passa a ser mais efetiva e, na madrugada do dia 2 de outubro, a segurança passa a realizar o desdobramento operacional destinada à fiscalização eleitoral e, principalmente, para os principais crimes que envolvem esse período, como compra de votos e boca de urna”, afirmou o secretário de Segurança, coronel Paulo César.

O secretário informou ainda que durante o período, as forças de segurança do Acre também vão estar vinculadas ao centro integrado de comando e controle nacional, por meio de uma plataforma, para repassar em tempo real os incidentes que venham a ocorrer no estado.

Neste ano, o eleitor não poderá entrar com o celular ou aparelho telefônico na cabine de votação. Nesse caso, o aparelho ficará com um dos mesários para evitar quebra de sigilo de voto. Caso algum eleitor apresente resistência, o secretário de segurança explicou que o mesário deve chamar a força policial para que sejam tomadas as devidas providências.

Outra proibição este ano segundo decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) é quanto ao porte de armas nas seções eleitorais. Sobre isso, o coronel afirma que ainda estão discutindo como a medida será efetivada no Acre.

“Estamos discutindo ainda no âmbito das forças e vamos realizar uma reunião prévia com o TRE-AC para encontrar uma rotina mais razoável para atender essa determinação do TSE”, disse.

G1