Suspeitos e vítima de assassinato eram “amigos” e tomavam tereré juntos

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Foi um crime sem conotação política. Essa é a conclusão da Delegacia de Homicídios da Polícia Civil para o assassinato de Levi Freitas de Andrade Paulino.

Os detalhes da morte (a vítima era primo e também um dos coordenadores de campanha do candidato a prefeito de Rio Branco Minoru Kimpara, em 2020), foram apresentadas pelo Delegado Geral de Polícia Civil José Henrique Maciel e pelo Coordenador da DHPP Alcino Ferreira Junior.

Levi foi executado dentro de casa com cerca de 15 tiros, todos, de acordo com a perícia, efetuados a curta distância.

O assassinato ocorreu no dia 22 de outubro de 2020, na residência da vítima, localizada na Rua Vitória, no Bairro Hélio Melo, conhecido como Sapolândia.

“ A intenção era sequestrar a vítima para extorquir dinheiro. Os acusados acreditavam que o Levi movimentou valores, já que era um dos coordenadores da campanha na região”, disse o delegado Alcino Ferreira Junior.

Quatro acusados pelo homicídio foram presos em ações realizadas por investigadores da Delegacia de Homicídios.

O último mandado de prisão foi cumprido contra Marcileudo Costa do Nascimento.
Além dele, respondem pelo crime Gustavo Amorim, conhecido como Gugu, Juan Correira de Arruda, o Caboco, e Marduqueu Gomes Fernandes Junior, o BOCA.

A investigação revelou também que os acusados tinham uma relação de amizade com Levi. No dia do crime quatro dos cinco envolvidos chegaram na casa da vítima às 14h30.

“Eles chegaram na casa, conversaram e tomaram tereré com o Levi por quase uma hora e meia. Às 16 horas foi feito o telefonema para sequestrar a vítima. Mas o coordenador reagiu e acabou morto”, conclui Alcino.

A Intenção dos acusados, que tinham roubado um carro, era levar a vítima para um cativeiro na região do Areira.

Por conta da amizade, os bandidos conheciam a rotina do coordenador de campanha.
Nesta quinta-feira os acusados Marcileudo, Juan e Marduqueu foram interrogados na sede da DHPP.

A Polícia Civil trabalha agora para prender o quinto envolvido no crime.

O Seringal

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