Os recenseadores do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) que estão desde o dia 1º de agosto coletando dados para o Censo Demográfico 2022 têm lidado não apenas com a desconfiança dos moradores em recebê-los, mas também com a violência. Eles foram vítimas de assaltos durante as visitas aos lares em Rio Branco.
A coordenação de divulgação confirmou que as equipes já sofreram cinco assaltos desde o início dos trabalhos. Dois Dispositivos Móveis de Coleta (DMC), usados pelos servidores, foram levados durante os crimes.
Segundo o IBGE, quando há roubo ou furto desses equipamento, o aparelho ‘é rastreado, apagado e inutilizado, sem prejuízo do sigilo garantido aos informantes ou moradores. Sobre a segurança dos dados coletados, ela é garantida com o uso da criptografia, os dados gravados no dispositivo móvel de coleta são criptografados’.
Ainda segundo a coordenação, as equipes registraram boletins de ocorrências e informaram aos coordenadores e supervisores para as providências cabíveis. Em nenhum dos casos houve agressão, segundo a coordenação.
No Acre, cerca de 680 recenseadores estão nas ruas dos 22 municípios e devem visitar pelo menos 200 mil domicílios, em um período de três meses, ou seja, as ações seguem até o dia 31 de outubro.
Dos profissionais que atuam no estado acreano, 324 estão apenas na capital, Rio Branco. A população terá que responder a dois questionários diferentes, um básico e o de amostra que no caso é apenas para uma parcela da população do Acre, cerca de 10%.
O levantamento do Censo 2022 realiza uma coleta de dados sobre a população brasileira e permite traçar um perfil socioeconômico do país, além de contar os habitantes do território nacional, identificar suas características e revelar como vivem os brasileiros. Dessa maneira, fica mais fácil, por exemplo, implementar políticas públicas.
G1