A agenda da manhã desta quinta-feira, 18, dos candidatos ao governo do Acre pela Federação Brasil da Esperança Acre (PT, PCdoB e PV), Jorge Viana (PT) e Marcus Alexandre (PT) começou com um café da manhã no Mercado da Seis de Agosto, em Rio Branco.
Jorge e Marcus, acompanhados por candidatos a deputado estadual e deputado federal pela Federação, conversaram com os comerciantes e puderam constatar o declínio de vendas no mercado devido à alta dos preços de produtos essenciais e a queda na renda das famílias que movimentavam o comércio.
“Estava aqui conversando com a Lu que vendia antes 100 salgadinhos e hoje, vende 20. A mãe dela, que tem um ponto logo ao lado, dona Chiquinha, vendia 500 pratos de comida, agora vende 100 pratos em sua pensão”, revelou o candidato ao governo.
Jorge Viana lembrou que foi ele quem reabriu o mercado da Seis Agosto, em sua gestão como prefeito de Rio Branco. Para o ex-senador, é necessário modificar os métodos para que a gestão governamental seja em favor da população.
“O que nós precisamos é o Acre voltar a dar certo, ter paz, entendimento e trabalho. Chega de conflito. É muita confusão. Nós acabamos de viver uma pandemia gravíssima, conflitos sérios. O Brasil tá doente, a sociedade brasileira está doente. Nós temos que trabalhar na cura. A cura é o trabalho. Reunir pessoas experientes”, afirmou.
Jorge destacou ainda sua alegria de estar na disputa deste pleito tenho Marcus Alexandre como vice-governador. “Há um respeito muito grande pelo trabalho que a gente já fez aqui no Acre e lá em Brasília. Tudo que a gente sonha é fazer muito mais e melhor. Nós vamos fazer uma fase nova no Acre, para o Estado voltar a ter prosperidade”, acrescentou Viana.
Dona Chiquinha Oliveira, proprietária de uma das pensões do Mercado da Seis de Agosto, está há mais de duas décadas trabalhando no local e não esconde suas preferências políticas. Tem uma fotografia com Jorge Viana num porta-retratos que fica em seu estabelecimento.
A filha, Luciene Oliveira, a Lu, também tem relação de gratidão com Marcus Alexandre, que prestou auxílio a sua família durante a alagação registrada na capital em 2015.
“Estou com dívidas atrasadas porque não tenho como pagar. Porque ninguém tem mais dinheiro. Você vai ao supermercado é tudo caro”, disse Chiquinha a Jorge e Marcus.
Jorge pontuou que isso ocorre porque os brasileiros não têm mais dinheiro, perderam o poder de compra que tinham conquista nos mandatos de Lula (PT) e Dilma (PT) na presidência.
“As pessoas não conseguem mais nem para comer numa pensão e é isso que nós vamos enfrentar nos primeiros meses do nosso governo. Vamos cuidar das pessoas, das famílias. Onde tiver alguém passando necessidade, uma privação, nós vamos socorrer. Vamos resolver isso. É assim que faz um cristão. O que estão fazendo não é coisa de cristão. Abandonar os pobres, as pessoas sair pedindo dinheiro nas ruas, indo revirar lixeiras catar alguma coisa para levar para casa, isso não tem nada a ver com cristão. Eu acredito que o Acre e o Brasil vão voltar a ter paz, entendimento e muito trabalho, se Deus quiser”, finaliza Jorge Viana.