O ex-agente penitenciário Ivanhoé de Oliveira Lima, acusado de decapitar a companheira Larissa Aurélia da Costa Silva, de 17 anos, passa por júri popular nesta quarta-feira (17), na 2ª Vara do Tribunal do Júri, em Rio Branco.
Como o processo está em segredo de Justiça, o G1 não conseguiu contato com a defesa do ex-agente. A informação sobre o julgamento foi confirmada pela assessoria de comunicação do Tribunal de Justiça.
A adolescente foi vítima de um crime bárbaro ao ser morta a facadas e depois decapitada, no bairro Jorge Kalume, em Rio Branco. Não satisfeito, o homem ainda levou a cabeça da vítima até a casa da mãe dela.
Lima foi preso no mesmo dia do crime, no bairro Tangará, também na capital, após denúncias anônimas no Centro Integrado de Operações em Segurança Pública (Ciosp). Ele foi achado consumindo bebida alcoólica com outras quatro pessoas, sentado na arquibancada de um campo de futebol.
Antes de ser posto em segredo, o g1 teve acesso ao processo que dizia que, na delegacia, o ex-agente penitenciário confessou o crime, disse que primeiro esganou a menina, depois decapitou e jogou a cabeça na frente da casa da mãe dela.
No celular de Lima tinha ainda imagens dele agredindo a adolescente. Perguntado sobre o que motivou o crime, ele permaneceu em silêncio e disse que ia resguardar o direito de falar apenas em juízo.
O ex-agente tinha sido nomeado no dia 6 de setembro de 2010 ao então cargo de agente penitenciário. Ele acabou demitido em fevereiro de 2013 por improbidade administrativa.
O Instituto de Administração Penitenciária do Acre (Iapen-AC) informou que o motivo da demissão foi ele ter entrado no presídio com fermento biológico – que é usado na fabricação de bebida artesanal conhecida como ‘maria louca’.
Com informações G1