Campanha começou há apenas 12 dias e Ney Amorim já desponta no segundo lugar nas pesquisas eleitorais na preferência dos eleitores
O candidato ao Senado pela coligação ‘Avançar para Fazer Mais, Ney Amorim (Podemos), afirmou na noite desta segunda-feira, 29, que o Acre precisa de parlamentares em Brasília realmente compromissados com a população acreana e enfatizou que trará o Senado para mais perto do Acre como nenhum outro senador fez na história desse estado.
“A gente precisa trazer investimentos para cá. Recursos para serem utilizados na área de Segurança Pública, na Saúde e na Infraestrutura. E para isso, eu quero ser o senador que vai aproximar Brasília do Acre, se Deus quiser”, destacou Ney para o podcast Conversa Franca, que foi ao ar no site NotíciasDaHora.com.br, com o jornalista Willamis França, na noite desta segunda.
Numa retrospectiva de sua trajetória rumo ao Senado Federal por convite do governador Gladson Cameli, o candidato lembrou dos 115 mil votos que teve nas Eleições de 2018, quando foi prejudicado pelo próprio grupo político do qual pertencia, numa disputa em que seus maiores adversários eram do seu próprio partido.
“Ficou o desejo no meu coração de um dia fazer essa disputa para senador em condições normais, sem atrapalho, sem uma condição desigual, sem perdas de recursos do fundo eleitoral, por exemplo, já que naquela época de R$ 1 milhão e um pouco, você ficava com apenas R$ 200 mil”, pontuou Ney.
O candidato do governador Gladson Cameli fez questão de mencionar a gratidão que ele tem por toda a população de Rio Branco, a sua cidade-natal, e às pessoas do interior do estado, onde é sempre muito bem recebido.
Na semana passada, Gladson Cameli e Ney Amorim foram recebidos por 5 mil pessoas em Cruzeiro do Sul. Outras 3 mil recepcionaram os candidatos em Porto Walter, ambas as cidades do Vale do Juruá.
O recomeço após conversar com a família
“O governador Gladson é muito querido, sempre foi muito meu amigo. Ele me chamou para ajudá-lo, no início da sua gestão, e posteriormente me pediu para ser o candidato a senador na sua chapa. Mas eu disse: ‘Não vou me colocar nessa situação e fui trabalhar a minha candidatura para federal’”.
Segundo Ney Amorim, não é que ele não quisesse ser o candidato, mas porque a sua família havia sofrido muito no último pleito de 2018, por causa do que classificou de tratamento hostil das pessoas do próprio grupo político contra Ney.
“Mas aí, o governador liga de novo e diz: ‘Eu preciso de você pra me ajudar’. E resolvi consultar minha esposa, pois quem é da política o couro é curtido, mas o da nossa família, não. E depois de muito conversarmos, já que estava praticamente pavimentada a nossa candidatura para federal, decidimos ajudar o governador”.
Reconhecimento aos esforços de Gladson Cameli
Para Ney Amorim, o governador Gladson Cameli é um gigante, ao enfrentar a pandemia de Covid-19 com determinação e coragem. “Podemos dizer que o governador Gladson teve, praticamente, um ano e meio para trabalhar como previsto, por causa da pandemia, e ainda assim, trabalhou muito pelos acreanos”, lembra Ney.
“Mas a sua maior nobreza foi colocar como prioridade a sua preocupação em salvar vidas. Essa vai ser a grande obra da sua gestão, salvar pessoas de uma doença perigosa e traiçoeira. E ainda assim, ele realizou grandes obras, como por exemplo, a ponte da Sibéria em Xapuri. Na pandemia, foram dois hospitais de campanha num tempo de agonia, mas de muito cuidado com as famílias acreanas”, recorda-se.
E Ney continuou: “Agora, ele merece a reeleição para executar o plano de governo todo. E do ponto de vista pessoal, o que fica é a gratidão. Serei parceiro dos acreanos e vou trabalhar no Senado por novos recursos que possam, por exemplo, construirmos um hospital do câncer muito mais organizado e equipado. Perdi minha mãe para um câncer e quantos amigos não vão por causa dele”.