Da testagem ao resultado, conheça como é feito o diagnóstico para monkeypox

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Erupções cutâneas ou lesões de pele, ínguas, febre, dores no corpo, dor de cabeça, calafrio e fraqueza são sintomas comuns da infecção por monkeypox, também conhecida como varíola dos macacos. Porém, para confirmar ou descartar a doença, o único caminho é a testagem.

A orientação dada pelo Ministério da Saúde (MS) é de que o teste para diagnóstico laboratorial seja realizado em todos os pacientes com suspeita da doença. Os casos suspeitos, prováveis e confirmados devem ser imediatamente isolados, não sendo necessário aguardar o resultado positivo para iniciar o isolamento.

A amostra a ser analisada será coletada, preferencialmente, das secreções das lesões. O diagnóstico da varíola dos macacos é realizado de forma laboratorial, por teste molecular ou sequenciamento genético. O material é encaminhado pelos estados para a rede de referência laboratorial, com unidades no Distrito Federal e nos estados de São Paulo, Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro e Amazonas.

A previsão para o resultado do teste molecular é de até 72 horas após o recebimento da amostra no laboratório de referência. Para quem testou positivo, a conduta recomendada é a manutenção do isolamento até o desaparecimento das crostas e a completa cicatrização da pele, sem a necessidade de um novo teste.

Atualmente, a transmissão ocorre de forma diferente, principalmente pelo contato pessoal e direto com secreções respiratórias, lesões de pele de pessoas contaminadas ou objetos infectados. Gestantes também podem transmitir a doença para o bebê através da placenta.

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