BA.5: nova linhagem da variante Ômicron é mais perigosa e transmissível

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Quase dois anos e meio desde o início da pandemia, o coronavírus continua se espalhando, evoluindo, driblando a imunidade e aumentando o número de casos e internações. A BA.5, mutação mais recente, é um sinal claro de que a pandemia está longe de acabar.

Linhagem da Ômicron, a BA.5, juntamente com a subvariante próxima BA.4, estão provocando aumento global de casos: 30% na última quinzena, de acordo com a OMS. A nova cepa também é responsável por um pico de casos na Europa, se tornou dominante nos EUA e está em expansão na China, aumentando o temor de que as principais cidades do país possam retomar em breve o rígido lockdown.

Eric Topol, cardiologista e professor de medicina na Scripps Research, classificou a BA.5 como “a pior versão do vírus já vista”. Segundo o médico, a subvariante pode facilmente driblar a imunidade gerada por infecções e vacinas anteriores, o que aumenta o risco de reinfecção.

“A parte boa é que a variante não parece vir acompanhada de internações em UTI e de mortes como as variantes anteriores, mas isso é definitivamente preocupante”, explicou o professor.

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