Sindicato pede investigação para a possibilidade de subnotificação de casos de SRAG em crianças

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O Sindicato dos Médicos do Acre (Sindmed-AC) pedirá ao Ministério Público Estadual (MPE) que haja investigação sobre a possibilidade de subnotificação de casos de síndrome respiratória aguda grave (SRAG) em crianças. A afirmação dos representantes da entidade é com base nas visitas realizadas entre os dias 14 e 17 de junho, em onze unidades de saúde administradas pelo estado. Uma suposta morte foi narrada por servidores do Hospital Geral de Feijó.

O levantamento apontou, por exemplo, que no Hospital João Câncio Fernandes, de Sena Madureira, a enfermaria obstétrica foi transformada em pediátrica e acabou lotada, existindo o plano de também utilizar a enfermaria adulta em caso de necessidade.

Em Tarauacá, o Hospital Sansão Gomes já não possuía mais leito infantil, pois todos já estavam ocupados, com relatos de alguns casos de crianças já terem sido internadas nas enfermarias junto com adultos pela falta de leitos para pediatria.

Rodrigues Alves também contabilizou alta na quantidade de pacientes no início de maio, situação também confirmada na Unidade de Pronto Atendimento de Cruzeiro do Sul, no Hospital Regional de Cruzeiro do Sul e de Mâncio Lima.

“Vamos solicitar que haja uma investigação e propomos a punição dos culpados que, em tese, esconderam informações da população, situação muito grave”, afirmou o primeiro-secretário do Sindmed-AC, Gilson Lima.

O Sindmed-AC fiscalizou as unidades de Sena Madureira, Manoel Urbano, Feijó, Tarauacá, Cruzeiro do Sul, Rodrigues Alves e Mâncio Lima, em que houve a constatação de um crescimento de internações por SRAG desde o início de maio.

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