Grupo passou por julgamento nessa terça-feira (21) na 1ª Vara do Tribunal do Júri, em Rio Branco. Crime ocorreu em maio de 2020 no Segundo Distrito da capital.
Quatro pessoas foram condenadas pela execução do jovem Maikon Alencar de Souza, de 28 anos, ocorrida em maio de 2020 no Segundo Distrito de Rio Branco. Somadas, as penas ultrapassam os 110 anos em regime inicial fechado. O grupo passou por julgamento nessa terça-feira (21) na 1ª Vara do Tribunal do Júri.
Alencar foi morto com cerca de 17 tiros no rosto e região do tórax no dia 24 de maio de 2020, no Ramal Bom Futuro, Vila Acre. Toda a ação foi filmada pelos criminosos e o vídeo circulou nas redes sociais na época.
A condenação foi pelos crimes de homicídio qualificado por motivo torpe, tortura e recurso que dificultou a defesa da vítima, além de roubo e corrupção de menor. Segundo o Tribunal de Justiça do Acre, o julgamento do grupo durou mais de 10 horas.
Entre os réu estão:
Ivan de Souza Silva – condenado a 28 anos e 10 meses
Davi Rodrigues de Souza – condenado a 24 anos e 10 meses
Jhonatan Gomes dos Santos – condenado a 33 anos e 10 meses
Karoline Alves Guimarães – condenado a 23 anos e quatro meses
Conforme decisão, a Justiça negou aos réus o direito de recorrerem da sentença em liberdade. O g1 não conseguiu contato com a defesa do grupo.
Quatro dias após o crime, uma equipe da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) identificou e prendeu em flagrante parte dos suspeitos por porte ilegal de arma de fogo, tráfico de drogas e corrupção de menores. Foram então colhidas provas como roupas e acessórios, que apareciam no vídeo.
Após um ano de investigação da Polícia Civil, foram cumpridos quatro mandados de prisão preventiva contra o grupo. Desses, na época, três já estavam presos no Complexo Penitenciário de Rio Branco e um foi localizado no Ramal Bom Futuro, mesma região onde jovem foi morto.
Namorada assistiu execução
Na época do crime, a Polícia Militar informou que a namorada da vítima disse que o crime ocorreu por volta das 19h, quando os dois voltavam para casa e foram abordados por cinco indivíduos.
Após a abordagem, os dois foram levados para o local da execução e a namorada foi liberada depois da morte de Alencar.
G1