Após dois anos com missa on-line e sem procissão, a Diocese de Rio Branco retomou a celebração de Corpus Christi. Nesta quinta-feira (16), os fiéis católicos puderam comemorar a data religiosa da forma tradicional, com a missa e a procissão.
A fiel Auxiliadora Macedo falou da felicidade em poder participar novamente da procissão após dois anos sem o evento religioso que, segundo ela, é um dos mais importantes.
“Muita alegria e gratidão a Deus, porque depois de toda essa situação [pandemia] que a gente viveu, e ainda está vivendo, poder celebrar em comunhão com as pessoas é uma grata alegria, muita gratidão.”
O reitor da Catedral, padre Manoel Costa, disse que a comunidade cristã não poderia estar mais feliz com a volta da procissão e da missa.
“É um momento de grande alegria, porque o Corpus Christi é a celebração da presença de Deus em meio ao seu povo e nós honramos a Eucaristia e a comunidade de Deus. Poder estar aqui, com os fiéis, sem as grandes restrições da pandemia, poder realizar a procissão é, para nós, uma grande alegria, porque é um sinal da comunhão entre os fiéis, os filhos de Deus”, disse.
Padre Manoel falou ainda sobre o amor e respeito que a comunidade precisa ter com o próximo e a importância do Corpus Christi para celebrar o amor entre os povos.
“O Corpus Christi é a celebração do grande amor de Deus que se faz ao próximo. Então, hoje é um dia de muita felicidade para a nossa comunidade católica e é um dia também de muita fé na presença de Deus, que nos protege e nos auxilia na nossa caminhada.”
Confecção de tapetes
Desde cedo, os religiosos se reuniram na capital para organizar os tradicionais tapetes, por onde passou o Santíssimo Sacramento durante a procissão.
Em 2020, no primeiro ano de pandemia da Covid-19, a programação foi totalmente on-line e no ano passado, a missa na Catedral de Rio Branco contou apenas com 50% da capacidade da igreja.
Os tapetes confeccionados representam parábolas na bíblia e trazem elementos relacionados ao corpo e sangue de Jesus Cristo. Há cerca de 20 anos, a Diocese de Rio Branco adotou o uso de tecido para fazer os tapetes, no lugar de pó de serra.
G1