2 maio 2024

“Invisíveis e sem dignidade”, Arnaldo Barros defende projeto cidadão extra para documentar pessoas

Gina Menezes

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O vereador Arnaldo Barros, líder do Podemos na Câmara de Vereadores de Rio Branco, usou a tribuna da Casa na manhã de quinta-feira (2) para denunciar que milhares de pessoas no Acre não possuem sequer a carteira de identidade.

Ele também denunciou que a segunda via da identidade é uma das mais caras do Brasil causando o efeito de milhares de pessoas sem documentos e que se tornam, portanto, invisíveis e sem dignidade.

Arnaldo Barros afirmou que o número de desempregados é muito grande e sem condições de arcar com as despesas da documentação.

“Enquanto em Sergipe o RG, identidade, custa R$ 17,10 aqui no Acre custa R$ 96. Uma pessoa sem documentos sequer pode arranjar um emprego”, diz.

O vereador sugeriu uma parceria do Município de Rio Branco e Tribunal de Justiça do Acre (TJ/AC) para a realização de uma projeto cidadão extra para que atenda essa demanda reprimida.

“A sugestão é que se faça uma parceria também com a prefeitura para que junto com o TJ/AC tenhamos uma edição extra do projeto cidadão, pois são muitas pessoas precisando. São pessoas em extrema pobreza e em situação de rua”, diz.

Sem um RG e um CPF um brasileiro não consegue se matricular numa escola, não tem acesso a benefícios sociais do governo, não pode ir ao sistema público de saúde fazer consultas.

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